A colecção reporta-se ao período em que o fotógrafo residiu em Évora (1950/1960). As imagens referem-se à cidade de Évora e localidades do distrito, focando temas como a etnografia, aspectos urbanos, reportagens e actividades económico-sociais.
Pé-Curto, VarelaDocumentação relacionada com a criação do Teatro e com o funcionamento do mesmo.
Teatro Garcia de ResendeRecortes de jornal alusivos ao historiador autodidata Túlio Espanca.
A 8 de Maio de 1913, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, nasceu Túlio Alberto da Rocha Espanca, filho de José de Jesus da Rocha Espanca e de Maria Rosa Alberto.
Com 14 anos teve o seu primeiro trabalho como empregado numa fábrica de transformação de cortiça, seguiu-se aprendiz de chapeleiro, e depois aprendiz de barbeiro. Em 1931, assentou praça no regimento de Artilharia Ligeira nº1, em Évora, como voluntário, tendo saído da vida militar em 1933. Durante a vida militar onde desenvolveu a vocação para o desenho foi convidado a decorar as paredes da Bateria nº1 com acontecimentos guerreiros dos portugueses na 1ª Grande Guerra.
Após sair do exército e até 1940 exerceu a profissão de barbeiro.
Em 15 de Julho de 1940 entrou nos quadros da Câmara Municipal de Évora como Guia Interprete auferindo o vencimento mensal de 500$00 e aí desenvolve um enorme entusiasmo pela cidade de Évora.
A sua dedicação exclusiva ao património cultural de Évora deve-se ao I Curso de Cicerones, que frequentou em 1939, promovido pelo Grupo Pro-Évora, destinado a ministrar conhecimentos sobre o valor monumental e histórico da cidade.
A partir de 1942 com a publicação do Boletim “A Cidade de Évora” de que Túlio Espanca foi seu editor, começaram a surgir os seus estudos. Detentor de uma vasta obra, por todos sobejamente conhecida, não queremos deixar de citar os “Cadernos de História e Arte Eborense”, o “ Inventário Artístico de Portugal – Distrito de Évora e de Beja” e o Inventário dos Antigos Arquivos da Câmara e do Real Celeiro Comum de Évora.
A Câmara Municipal de Évora, em 1950, reconhecida pelo trabalho efetuado por Túlio Espanca na catalogação realizada ao acervo antigo do Arquivo Municipal, quis deixar registado em Ata, o seu apreço pelo trabalho efetuado.
Documentação relativa ao Serviço de Turismo, da Câmara Municipal de Évora, enquanto Serviço autónomo e enquanto Serviço Municipal.
Câmara Municipal de ÉvoraDocumentação criada pela Associação em função da sua atividade.
SRDE - Sociedade Recreativa e Dramática EborenseColeção de recortes de jornal alusivos à Feira de S. João realizada em Évora desde 1569. A Feira desempenhou uma função muito importante no desenvolvimento das povoações.
O dia de S. João sempre foi especial para os lavradores alentejanos, especialmente para os que se dedicavam à criação e negócio de gados. Era também neste dia que se realizava a eleição dos almotacés, a tomada de posse dos Vereadores, e dos funcionários da Casa de S. Lázaro (Instituição de assistência) que eram providos pela Câmara.
Num Alentejo pobre e abandonado as feiras eram também causa para o seu desenvolvimento, pois era nos mercados e feiras que se marcavam os preços dos porcos que “iam correr” em Beja, Estremoz e outras localidades. Aqui se fixavam os preços dos salários de muitos trabalhadores nos “serviços da acêfa”, da cortiça e dos desbastes do “alvoredo”.
Estavam também arreigadas às Feiras algumas tradições, como as touradas, especialmente, as dos dias de S. João e S. Pedro.
A Feira era ocasião de prestar aos forasteiros a atenção e a hospitalidade características do “povo” desta vasta “planície heróica” que é o Alentejo.
Évora teve, durante vários séculos, a maior e mais importante Feira ao Sul do Tejo. Hoje, muitos séculos volvidos, muitas feiras desapareceram, continuando a Feira de S. João cada vez mais atrativa, mobilizando eborenses e toda a população das localidades adjacentes.
A temática geral da colecção centra-se em eventos relacionados com a vida social da SHE: salas e outros aspectos do edifício, cerimónias, conferências e/ou assembleias, exposições, bailes, festas, grupos de mascarados, bem como um grande número de retratos (possivelmente antigos sócios e dirigentes da SHE). Neste âmbito, existe um grande número de imagens relacionado com o Grupo Dramático da Sociedade Harmonia Eborense, nomeadamente peças de teatro (algumas identificadas), cenários, retratos de personagens das peças e actores. Existe, ainda, um pequeno grupo de imagens de conjuntos musicais, de monumentos da cidade e de aspectos de etnografia. Não sendo uma colecção de um só autor, existem neste conjunto provas de fotógrafos com actividade reconhecida em Évora e noutras localidades (Maria Eugénia Reya Campos, 1.ª mulher photographa portuguesa, António Maria Serra e José Pedro Braga Passaporte, ambos Photographos da Casa Real, Silva Nogueira e David Freitas, entre outros).
Sociedade Harmonia EborenseEsta secção contempla a documentação correspondente às seguintes séries documentais: Recintos Desportivos, Coletividades Desportivas e Recreativas, Atividades Desportivas e Financiamento.
Câmara Municipal de ÉvoraProvas fotográficas, sobretudo "cartes-visite" tirados nos estúdios de Évora (primeiro na Rua Ancha, n º66 e depois na Rua de Aviz, nº24, assim como nos estúdios de Lisboa, na "Phoebus Photographia Moderna". Inclui imagens de outras localidades.
Santos, Ricardo