- Pessoa singular
- Actividade na primeira metade do séc. XX
Atelier situado na Rua do Loreto, 43, em Lisboa.
Atelier situado na Rua do Loreto, 43, em Lisboa.
Ateliers Rua dos Banhos 79 (Figueira da Foz); L. de J. Martinho, 12 (Lisboa)
Fotógrafo sucessor de Eduardo Novaes, com estúdio na Calçada do Duque, 19-25, em Lisboa.
Atelier de Ricardo Santos na Praça da Alegria, nº84, em Lisboa
Licenciado em Medicina Veterinária. Foi médico veterinário e agricultor.
Carreira político-administrativa:
Nasceu em Ervedal do Alentejo, Concelho de Aviz, em 1925.
Fez o liceu em Évora, onde se iniciou na arte da fotografia. Trabalhou para a casa Nazareth & Freitas e, posteriormente, com Eduardo Nogueira.
Em 1950 foi para Coimbra, tendo dirigido a Secção Fotográfica da Livraria Atlântida e depois a “Hilda”, como sócio-gerente.
Em 1954, por decisão do congresso de Barcelona da Féderation Internacional de L’Art Photographique, recebe o título de Excellence, em homenagem aos seus trabalhos e técnica no domínio da arte fotográfica.
Varela Pécurto foi, durante mais de duas décadas, correspondente da RTP em Coimbra e colaborou com a imprensa escrita.
Recebeu em 2005 a Medalha de Mérito Cultural e um diploma de honra do Clube da Comunicação Social de Coimbra, pelo serviço prestado à cidade.
José Pedro Braga Passaporte fez o liceu em Évora e foi depois para Lisboa, estudar nas Belas Artes. Desde muito cedo manifesta a sua paixão pela fotografia fazendo, com regularidade, clichés de aspectos da cidade, bem como retratos de familiares e amigos. Em 1903 foi-lhe concedido o diploma de Photographo da Casa Real, passando a receber encomendas para fotografar a família real nas suas deslocações ao Alentejo. A partir desta data, deixa de ser considerado amador, remodelando o seu estúdio com as melhores máquinas e equipamentos e abrindo uma Galeria Photographica (Rua do Paço, nº 107).
Em 1911 parte para Lisboa e depois para África, empregando-se, primeiro, num atelier de Benguela e depois em Moçamedes. Da sua estadia destaca-se o conjunto de fotografias com temas etnográficos africanos.
Regressa a Évora em 1917, reabrindo o seu atelier – Photographia Paris – na Rua Serpa Pinto, nº21, 2º, aqui permanecendo por pouco tempo. Junta-se a seu filho em Madrid, onde vem a falecer.
António Pedro Passaporte era natural de Évora. Aqui permaneceu até 1911, altura da partida com seu pai para África, onde se terá iniciado na arte da fotografia.
Apaixonado pelo teatro, quando regressa a Portugal participa em várias peças e mais tarde, em 1923, em filmes produzidos para cinema. Nesse mesmo ano parte para Madrid, onde inicia a sua carreira de fotógrafo. Como vendedor de papeis fotográficos viaja por toda a Espanha e Argentina, registando paisagens e monumentos que vêm a ser adquiridos pelo Ministério da Cultura e Turismo Espanhol para propaganda turística. Face ao sucesso obtido edita postais, assinando como Loty, nome pelo que ficaria conhecido.
Durante a Guerra Civil de Espanha ingressa nas Brigadas Internacionais como repórter fotográfico. Terminada a guerra, regressa a Portugal e inicia a sua actividade de fotógrafo com trabalhos de publicidade e arquitectura, retratos de artistas, etc. Em 1940 inicia a produção de postais ilustrados a preto e branco, destacando-se a edição dedicada à Exposição do Mundo Português. Retira-se da fotografia em 1965, dedicando-se, a partir daí, a escrever as suas memórias e a investigar a história da sua família.