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Registo de autoridade
Pessoa coletiva

ÁTICA, S.A.R.L.

  • Pessoa coletiva
  • 1933-

A Editorial Ática, Lda. foi fundada por Luís de Montalvor, pseudónimo de Luís Filipe de Saldanha da Gama da Silva Ramos, em 1933, com sede numa pequena loja na rua das Chagas, em Lisboa, e que a partir dos anos 40 adotou a firma de "Ática, S.A.R.L., Casa Editora".

Universidade de Lisboa. Faculdade de Letras. Centro de História

  • Pessoa coletiva
  • 1958-

«Fundado em 1958 pela professora Virgínia Rau, o Centro de História da Universidade de Lisboa (CH-ULisboa) é uma das mais antigas unidades de investigação existentes em Portugal dedicada exclusivamente às ciências históricas. Instalado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o Centro conheceu várias transformações ao longo das suas seis décadas de existência.
Assim, os domínios científicos da Arqueologia e da História da Arte autonomizaram-se do CH-ULisboa, respetivamente, em 1994 e em 2007, convertendo-se em centros de investigação independentes no interior da Área de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Mais recentemente, em 2015, o Centro passou a incorporar o antigo Centro de História do extinto Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT), bem como os seus investigadores, permitindo assim um desenvolvimento mais aprofundado de vários domínios de investigação existentes no CH-ULisboa.
Entre 2015 e 2017, o CH-ULisboa foi alvo de um programa de reestruturação apoiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia».

Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo

  • Pessoa coletiva
  • 1914-

O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, também conhecido por Museu de Évora, situa-se no Largo Conde de Vila Flor, em pleno centro histórico da cidade de Évora.
Em 1914 foi autorizada a criação do Museu de Évora e no ano seguinte o mesmo foi oficializado com o nome de Museu Regional de Évora.
Abriu ao público no ano de 1921, no edifício do Palácio Amaral, do qual transitou para o atual edifício, ocupado na sua totalidade no ano de 1929.
As primeiras quatro salas são inauguradas dois anos depois e, em 1936, nele é incorporado o Museu Arqueológico, que se encontrava anteriormente no rés-do-chão da Biblioteca Pública de Évora. Tem como anexo, desde o ano de 1917, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês, edifício do século XVII que pertenceu ao antigo Convento dos Religiosos Agostinhos.
A importância e a diversidade da Coleção do Museu e o seu percurso histórico, cuja origem remonta a Frei Manuel do Cenáculo e à fundação de um pequeno museu anexo à Biblioteca Publica de Évora em 1805, transformam o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo numa instituição incontornável para se conhecer e compreender a história e as manifestações artísticas e culturais de Évora, da região e do todo nacional.

Associação dos Arqueólogos Portugueses

  • Pessoa coletiva
  • 1863-

A Associação dos Arqueólogos Portugueses é a mais antiga associação de defesa do património em Portugal e tutela o Museu Arqueológico do Carmo, o primeiro museu de Arte e Arqueologia do país. Foi fundada em 1863, com o nome de Associação dos Architectos Civis Portugueses, por Joaquim Possidónio Narciso da Silva, a cujos destinos presidiu até 1896, com mais sete arquitetos. Começou por ser uma associação de carácter profissional, mas depressa admitiu no seu seio os Arqueólogos, passando a intitular-se Real Associação dos Architectos Civis e Archeólogos Portugueses. Em 1911, após a saída dos arquitetos, que em 1902 haviam fundado a Sociedade dos Arquitectos Portugueses, e a implantação da República, adotou a sua atual designação, segundo a AAP (2019).
A Associação dos Arqueólogos Portugueses foi o ponto de encontro dos mais ilustres arqueólogos do país. Ao fundador sucedeu, como presidente, em 1896 o Conde de S. Januário, Par do Reino, Governador da Índia, Macau e Timor, e Ministro Plenipotenciário na China, Japão e Reino de Sião (actual Tailândia). Carlos Ribeiro, Estácio da Veiga, Martins Sarmento, Gabriel Pereira, Leite de Vasconcelos, Alexandre Herculano ou Júlio de Castilho são nomes que marcaram o primeiro meio século de vida da associação, que gozou de imenso prestígio entre o final da Monarquia Constitucional e o Estado Novo. Na década de 60, sob a presidência de Fernando de Almeida, assistiu-se a uma revitalização da vida associativa, abrindo-se as suas portas às novas gerações de arqueólogos e celebrando-se uma série de Jornadas Arqueológicas, linha de atuação mantida pelo seu sucessor, Eduardo da Cunha Serrão, segundo a AAP (2019).

Fundação da Casa de Bragança

  • Pessoa coletiva

Por vontade d’El-Rei D. Manuel II, expressa no seu testamento de 20 de Setembro de 1915, foi criada a Fundação da Casa de Bragança em 1933, um ano após a sua morte ocorrida a 2 de Julho de 1932.
O último Rei de Portugal quis preservar intactas as suas coleções e todo o património da Casa de Bragança, pelo que deixou ainda outros elementos para precisar o seu intuito inicial e legar todos os bens sob a forma do Museu da Casa de Bragança, “à minha Pátria bem amada”.

Cronologia:
1915 – Testamento de D. Manuel II, com data de 20 de Setembro.
1931 - Decreto com força de Lei n.º 20158, de 29 de Julho, estabelecendo os bens da Casa de Bragança como propriedade privada do senhor D. Manuel II.
1932 – Morte súbita em Londres de D. Manuel II, em consequência de um edema sufocante da glote.
1933 – Decreto-Lei nº 23240, de 21 de Novembro, institui a Fundação da Casa de Bragança com os bens da Casa de Bragança.
• 1934 – Protesto do pretendente miguelista Duarte Nuno contra o Decreto-Lei n.º 23 240, de 21 de Novembro de 1933, no qual Salazar resolveu, arbitrariamente, dispor dos bens da Casa de Bragança, instituindo a Fundação da Casa de Bragança.
1944 - Decreto-Lei N.º 33726, de 21 de Junho, autorizando a Fundação a contrair um empréstimo garantido pelo Estado destinado à compra do usufruto das herdeiras de D. Manuel II (mãe e esposa, rainhas D. Amélia e D. Augusta Vitória), à realização de obras de grande reparação no Paço Ducal e às despesas de instalação do Museu - Biblioteca. Este diploma também introduziu alterações substanciais à orgânica da Fundação.
• 1952 - Decreto-Lei n.º 38848, de 4 de Agosto, segundo o qual, mediante decisão unânime fundamentada da Junta da Casa de Bragança, poderia esta praticar «quaisquer actos que se compreendam na função histórica da Fundação da Casa de Bragança».
• 1974 - De 23 para 24 de Setembro, declarou-se um incêndio no Palácio da Ajuda que, segundo relatou a imprensa, teria destruído a quase totalidade das obras de arte ali existentes, incluindo um número aproximado de 500 quadros. Um desses quadros, com autoria atribuída a Rembrandt (auto-retrato), terá sido negociado em Paris, no Palácio Galiera, em fins de Novembro de 1974, e um outro, da autoria de um famoso pintor italiano do século XIX, representando militares a cavalo, terá sido negociado pela Casa Christie's, de Londres, nos princípios de 1975.
1976 – Na Sala das Sessões da Assembleia Constituinte, em 4 de Março de 1976, o Deputado do MDP/CDE, Levy Baptista, levanta o problema das obras de arte da Ajuda e das fundações criadas com os bens da Casa de Bragança.
1982 - É galardoada com o grau de Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique a 6 de Julho;[7] Despacho do Primeiro Ministro, Francisco Pinto Balsemão, de 12 de Julho, publicado no Diário da República, II Série, de 22 do mesmo mês e ano ao abrigo dos artigos 2.0 e 3.0 do DL n.º 460/77, de 7 de Novembro, atribuindo à Fundação a qualificação de "pessoa colectiva de utilidade pública".

Photographia Lusitana

  • Pessoa coletiva
  • 1867 -?

Photographia Lusitana, de João António Madeira, com estabelecimento na Rua do Tesouro Velho (hoje Rua António Maria Cardoso), n.º 27, em Lisboa. Nas mesmas instalações, em 1867, tinha funcionado a Photographia Lima & Madeira, da qual João António Madeira era sócio.

Emilio Biel & Cª

  • Pessoa coletiva
  • 1890-1915 (actividade)

A empresa Emílio Biel & C.ª foi criada por Carl Emil Biel, que nasceu em Annberg, Saxónia, em 1838 e faleceu no Porto em 1915.
Comerciante e industrial. Em 1857 estabelece-se em Lisboa, como empregado da casa Henrique Schalk, mas em 1860, vai para o Porto, como representante dessa firma de Lisboa. Em 1864 estabelece-se por conta própria, como negociante, fundando uma fábrica de botões; estabeleceu-se como representante de diversas empresas alemãs e integrou várias associações de comerciantes da cidade, tais como a Associação Comercial do Porto e o Centro Comercial do Porto.
Iniciou-se na fotografia na década de 70 e em 1873/4 adquiriu a casa "Fotografia Fritz", estúdio fotográfico na Rua do Almada, nº 122, Porto, que veio a dar origem ao seu segundo estabelecimento a “E. Biel & C.ª” (1890), no Palácio do Bolhão, no nº 342 da Rua Formosa.
Em 1877 integrou a comissão encarregada de preparar a participação da cidade do Porto na Exposição Universal de Paris de 1878.
Devido às estreitas relações que mantinha com o rei D. Fernando de Saxe Coburgo, torna-se o “Photographo da Casa Real".
A par do trabalho de estúdio (retratista), a Casa Biel iniciou a atividade de edição fotográfica recorrendo à fototipia, processo fotomecânico, que Biel apreendeu com Carlos Relvas, seu introdutor em Portugal.
Da sociedade, desde 1900, com o fotógrafo Cunha Morais, como responsável pelas secções de publicações e fotografia, começa a publicação, em gravuras, na revista "O Ocidente" daquilo que virá a ser "A Arte e a Natureza em Portugal". Por incentivo de Joaquim de Vasconcelos, entre 1902 e 1908, é publicada em 8 volumes, a obra propriamente dita "A Arte e a Natureza em Portugal", dirigida pelo seu sócio e fotógrafo Fernando Brutt e por Cunha Morais.
Participou nas Exposições Universais e foi-lhe atribuída Medalha de Ouro no Rio de Janeiro e de prata em Viena.

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