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Registo de autoridade

Fillon, Alfred

  • Pessoa singular
  • 1825-1881 (vida)

Republicano Francês, durante a vigência de Napoleão III, Alfred Fillon (1825-1881) refugia-se em Lisboa, onde chega em 1951, recomendado a António Feliciano de Castilho pelo seu amigo Victor Hugo, que também praticava fotografia. Em 1857 abre o primeiro estabelecimento no Porto. Em 1859 já se encontra em Lisboa com estúdio na Rua das Chagas 9 a 13. Neste mesmo ano viaja pela Europa para aprofundar os seus conhecimentos sobre fotografia, é quando contrata Joseph Plessix para trabalhar consigo, operador da firma Mayall de Londres (destacado retratista). Em 1865 participa na Exposição Internacional do Porto e em 1868 volta para Paris, trespassando o seu estúdio a Henrique Nunes.Em 1874 regressa definitivamente para Lisboa e compra o estúdio ao seu antigo colaborador, J. Plessix, situado na Rua Nova dos Mártires 46; posteriormente muda-se para a Rua Serpa Pinto 79 a 87, onde fica até 1881, quando morre. Este estúdio passa a partir de então a contar com a direcção de Augusto Bobone, quem nele mantém actividade até 1910.

Fialho, Francisco Manuel

  • FMF
  • Pessoa singular
  • 1871-1969

Francisco Manuel Fialho, natural de Vila Nova da Baronia, filho único de Fernando António Fialho e Maria da Conceição Xavier
Fialho, faleceu a 14 de Dezembro de 1969 sem deixar descendentes. Era dono de um vasto património de prédios rústicos e urbanos, a cuja administração dedicou a sua vida, bem
como ao coleccionismo de armas de caça e livros sobre o tema. A fotografia era, no entanto, o seu passatempo preferido, dispondo de um “gabinete de trabalhos fotográficos” em sua casa. O espólio deste gabinete terá sido deixado em testamento a um familiar e dele constavam um aparelho estereoscópico, várias estereoscopias, várias máquinas fotográficas bem como outros “utensílios” fotográficos.

Ferreira, Francisco Cavaleiro

  • CVF
  • Pessoa singular
  • 1911-1997

Nasceu em Bragança, em 16.8.1911 e faleceu em Lisboa, em 26.2.1997. Frequentou o liceu daquela cidade de origem e licenciou se em Engenharia Mecânica pela Faculdade do Porto. Radicou se em Lisboa, desde 1941, como profissional da Direcção de Viação e Trânsito durante o período da II Grande Guerra. Depois passou pela Direcção Geral de Combustíveis, de que foi director entre 1956 e 1969. Seguiu se uma nova função no Ministério da Economia, como Inspector Geral até 1981. No decurso da sua longa e relevante carreira participou em muitas reuniões e conferências, nacionais e internacionais no âmbito da NATO e de outras organizações de âmbito mundial. Foi um mutualista por vocação. Chegou a ser Director do Montepio Geral e Presidente da Instituição entre 1963 e 1973. Também foi o Presidente do Conselho Fiscal da Torralta, desde a criação até ao fatídico ano (para a empresa) de 1974. Fez muito pela sua cidade, nomeadamente, pela nova Catedral (projecto), Montepio Geral. Cinema e Hotel de Bragança. Foi pai do também ilustre Transmontano Almirante António José Fonseca Cavaleiro de Ferreira. Foi um notável Transmontano.
in, http://www.dodouropress.pt/index.asp?idedicao=66&idseccao=558&id=2707&action=noticia

Évora. Governo Civil

  • Pessoa coletiva
  • 1835-2011

O Decreto de 18 de Julho de 1835 viria a estabelecer um novo sistema administrativo, segundo o qual o território nacional era dividido, para efeitos administrativos, em distritos, Concelhos e Freguesias, governados por magistrados que eram, respetivamente, o Governador Civil, o Administrador do Concelho e Comissário da Paróquia.
Ao Governador Civil, nomeado pelo governo, incumbiam amplas atribuições como representante do poder central.
Com o Decreto de 6 de novembro de 1836 a designação do chefe de distrito viria a alterar-se, passando a denominar-se Administrador Geral. Só com o Código Administrativo de 1842 o magistrado da administração distrital retomaria o nome de Governador Civil.

Emilio Biel & Cª

  • Pessoa coletiva
  • 1890-1915 (actividade)

A empresa Emílio Biel & C.ª foi criada por Carl Emil Biel, que nasceu em Annberg, Saxónia, em 1838 e faleceu no Porto em 1915.
Comerciante e industrial. Em 1857 estabelece-se em Lisboa, como empregado da casa Henrique Schalk, mas em 1860, vai para o Porto, como representante dessa firma de Lisboa. Em 1864 estabelece-se por conta própria, como negociante, fundando uma fábrica de botões; estabeleceu-se como representante de diversas empresas alemãs e integrou várias associações de comerciantes da cidade, tais como a Associação Comercial do Porto e o Centro Comercial do Porto.
Iniciou-se na fotografia na década de 70 e em 1873/4 adquiriu a casa "Fotografia Fritz", estúdio fotográfico na Rua do Almada, nº 122, Porto, que veio a dar origem ao seu segundo estabelecimento a “E. Biel & C.ª” (1890), no Palácio do Bolhão, no nº 342 da Rua Formosa.
Em 1877 integrou a comissão encarregada de preparar a participação da cidade do Porto na Exposição Universal de Paris de 1878.
Devido às estreitas relações que mantinha com o rei D. Fernando de Saxe Coburgo, torna-se o “Photographo da Casa Real".
A par do trabalho de estúdio (retratista), a Casa Biel iniciou a atividade de edição fotográfica recorrendo à fototipia, processo fotomecânico, que Biel apreendeu com Carlos Relvas, seu introdutor em Portugal.
Da sociedade, desde 1900, com o fotógrafo Cunha Morais, como responsável pelas secções de publicações e fotografia, começa a publicação, em gravuras, na revista "O Ocidente" daquilo que virá a ser "A Arte e a Natureza em Portugal". Por incentivo de Joaquim de Vasconcelos, entre 1902 e 1908, é publicada em 8 volumes, a obra propriamente dita "A Arte e a Natureza em Portugal", dirigida pelo seu sócio e fotógrafo Fernando Brutt e por Cunha Morais.
Participou nas Exposições Universais e foi-lhe atribuída Medalha de Ouro no Rio de Janeiro e de prata em Viena.

E. Ferrarese & C.

  • Pessoa singular
  • Actividade nos finais do século XIX, inícios do século XX
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