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Descrição arquivística
Túlio Espanca
AMEVR/AI/CME/COLRJOR/TE · Coleção · 1991 - 1993
Parte de Arquivo Municipal de Évora

Recortes de jornal alusivos ao historiador autodidata Túlio Espanca.
A 8 de Maio de 1913, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, nasceu Túlio Alberto da Rocha Espanca, filho de José de Jesus da Rocha Espanca e de Maria Rosa Alberto.
Com 14 anos teve o seu primeiro trabalho como empregado numa fábrica de transformação de cortiça, seguiu-se aprendiz de chapeleiro, e depois aprendiz de barbeiro. Em 1931, assentou praça no regimento de Artilharia Ligeira nº1, em Évora, como voluntário, tendo saído da vida militar em 1933. Durante a vida militar onde desenvolveu a vocação para o desenho foi convidado a decorar as paredes da Bateria nº1 com acontecimentos guerreiros dos portugueses na 1ª Grande Guerra.
Após sair do exército e até 1940 exerceu a profissão de barbeiro.
Em 15 de Julho de 1940 entrou nos quadros da Câmara Municipal de Évora como Guia Interprete auferindo o vencimento mensal de 500$00 e aí desenvolve um enorme entusiasmo pela cidade de Évora.
A sua dedicação exclusiva ao património cultural de Évora deve-se ao I Curso de Cicerones, que frequentou em 1939, promovido pelo Grupo Pro-Évora, destinado a ministrar conhecimentos sobre o valor monumental e histórico da cidade.
A partir de 1942 com a publicação do Boletim “A Cidade de Évora” de que Túlio Espanca foi seu editor, começaram a surgir os seus estudos. Detentor de uma vasta obra, por todos sobejamente conhecida, não queremos deixar de citar os “Cadernos de História e Arte Eborense”, o “ Inventário Artístico de Portugal – Distrito de Évora e de Beja” e o Inventário dos Antigos Arquivos da Câmara e do Real Celeiro Comum de Évora.
A Câmara Municipal de Évora, em 1950, reconhecida pelo trabalho efetuado por Túlio Espanca na catalogação realizada ao acervo antigo do Arquivo Municipal, quis deixar registado em Ata, o seu apreço pelo trabalho efetuado.

Câmara Municipal de Évora
Feira de S. João
AMEVR/AI/CME/COLRJOR/SJOAO · Coleção · 1992 - 1996
Parte de Arquivo Municipal de Évora

Coleção de recortes de jornal alusivos à Feira de S. João realizada em Évora desde 1569. A Feira desempenhou uma função muito importante no desenvolvimento das povoações.
O dia de S. João sempre foi especial para os lavradores alentejanos, especialmente para os que se dedicavam à criação e negócio de gados. Era também neste dia que se realizava a eleição dos almotacés, a tomada de posse dos Vereadores, e dos funcionários da Casa de S. Lázaro (Instituição de assistência) que eram providos pela Câmara.
Num Alentejo pobre e abandonado as feiras eram também causa para o seu desenvolvimento, pois era nos mercados e feiras que se marcavam os preços dos porcos que “iam correr” em Beja, Estremoz e outras localidades. Aqui se fixavam os preços dos salários de muitos trabalhadores nos “serviços da acêfa”, da cortiça e dos desbastes do “alvoredo”.
Estavam também arreigadas às Feiras algumas tradições, como as touradas, especialmente, as dos dias de S. João e S. Pedro.
A Feira era ocasião de prestar aos forasteiros a atenção e a hospitalidade características do “povo” desta vasta “planície heróica” que é o Alentejo.
Évora teve, durante vários séculos, a maior e mais importante Feira ao Sul do Tejo. Hoje, muitos séculos volvidos, muitas feiras desapareceram, continuando a Feira de S. João cada vez mais atrativa, mobilizando eborenses e toda a população das localidades adjacentes.

Câmara Municipal de Évora
Colecção Ricardo Santos
PT AFCME AF/RCS · Coleção · 1877 - 1927
Parte de Arquivo Fotográfico

Provas fotográficas, sobretudo "cartes-visite" tirados nos estúdios de Évora (primeiro na Rua Ancha, n º66 e depois na Rua de Aviz, nº24, assim como nos estúdios de Lisboa, na "Phoebus Photographia Moderna". Inclui imagens de outras localidades.

Santos, Ricardo
Reforma Agrária
AMEVR/AI/CME/COLRJOR/RA · Coleção · 1980 - 1981
Parte de Arquivo Municipal de Évora

Recortes de jornal criados pelo Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Évora em sequência do Movimento da Reforma Agrária no Alentejo.

Câmara Municipal de Évora
Francisco Henriques
AMEVR/AI/CME/COLRJOR/FH · Coleção · ? - 1997
Parte de Arquivo Municipal de Évora

Recortes de imprensa selecionados pelo Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Évora alusivos a exposição criada no Museu do Artesanato sobre o pintor Francisco Henriques , pintor no tempo de D. Manuel.

Câmara Municipal de Évora
Florbela Espanca
AMEVR/AI/CME/COLRJOR/FE · Coleção · 1985 - 1994
Parte de Arquivo Municipal de Évora

Coleção de recortes de jornal constituída pelo Gabinete de Informação da Câmara Municipal de Évora sobre a poetisa Florbela Espanca.
Florbela espanca nasceu a 8 de Dezembro de 1894, às 2 horas da madrugada de um sábado, em Vila Viçosa.
Florbela, foi sempre vítima da sociedade do seu tempo. Corajosa, reta, sincera, honesta, sem preconceitos, nascida fora do seu tempo, lutou para poder estudar, para se divorciar, para publicar os seus livros, para ser compreendida e aceite como era.

Câmara Municipal de Évora
Évora Património
AMEVR/AI/CME/COLRJOR/EP · Coleção · 1991 - 1998
Parte de Arquivo Municipal de Évora

Recortes de jornal criados pelo Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Évora em função da Classificação de Évora como Património Mundial.

Câmara Municipal de Évora
Antunes da Silva
AMEVR/AI/CME/COLRJOR/AS · Coleção · 1997
Parte de Arquivo Municipal de Évora

Recortes de imprensa selecionados pelo Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Évora sobre o escritor Armando Antunes da Silva o qual nasceu em Évora a 31 de julho de 1921. Aos 12 anos por falecimento da mãe teve que ir viver com a avó paterna, dona de uma loja, e separando-se do irmão que foi para a Casa Pia.
Entre 1933 e 1941 trabalha num escritório de solicitadoria e mais tarde na seguradora Ultramarina.
Em 1940 inicia a carreira jornalística no periódico Democracia do Sul e colabora em várias revistas e jornais como, o Diário de Lisboa, Diário Popular, República e no moçambicano Notícias da Beira.
Em 1948 perde o emprego em Évora e é preso por pertencer ao M.U.D. Juvenil.
Na prisão de Caxias encontra outros resistentes ao regime Salazarista e cria amizades. Em Lisboa emprega-se na CEL-CAT, uma fábrica de condutores elétricos.
Em 1961 vence o primeiro Prémio dos Leitores, uma iniciativa do Diário de Lisboa, com Suão.
Em 1969 candidata-se pela CDE na Oposição Democrática pelo Distrito de Évora.
Em 1976 começa a dirigir o semanário Notícias do Sul, em Évora.
Em 1979 candidata-se pelo M.D.P/C.D.E às eleições para a Assembleia da República, pela coligação A.P.U.
Em 1981 perde o filho, vítima de doença súbita aos 36 anos.
Em 1985 a sua esposa, Arlete, falece.
Em 1986 casa-se em segundas núpcias com Maria Gisela. Após algum anseio regressa a Évora.
Em 1987 ganhou o primeiro “Prémio Alentejo de Jornalismo” com um conjunto de textos sobre a qualidade do vinho do Alentejo, da barragem do Alqueva e da relevância da água, publicados no Notícias de Évora e no Diário de Lisboa.
Em 1988 viaja até Macau, conhece a China e a Tailândia. No final do ano assiste à geminação de Évora e Angra do Heroísmo.
Em 1991 torna-se mandatário do Partido Socialista, em Évora, e a 29 de junho recebe a medalha de mérito municipal, pela dedicação à província natal, no empenhamento cívico e literário.
Em 10 de junho de 1992 é galardoado pelo Presidente da República, Mário Soares, com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Em 1996 a Câmara Municipal de Évora celebra o meio século de atividade literária de Antunes da Silva do que resulta o livro “Comemorações dos 50 Anos de Vida Literária do escritor Eborense Antunes da Silva”.
Em 1997 morre em dezembro.

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