A colecção Gama Freixo é constituída, segundo dados do pré-inventário realizado, por cerca de 10 442 espécies fotográficas. A actividade como fotógrafo amador desenvolve-se, sobretudo, a partir dos finais da década de 1920, passando então a fotografar para além do desporto, vários aspectos monumentais da cidade e temas de carácter etnográfico que, anos mais tarde, viriam a servir de suporte a várias edições de postais ilustrados, editados sob a sua chancela.
A maioria das imagens, realizadas entre 1930 e 1970, referem-se à cidade de Évora, havendo, no entanto, conjuntos significativos de outros concelhos do Alentejo, de outras zonas de Portugal e de países estrangeiros. Encontram-se, na colecção, grandes grupos temáticos, tais como aspectos da cidade e do concelho, reportagens várias, levantamentos de obras municipais e exemplos de actividades sociais (retratos de família, festas, feiras, etc.). O grupo temático mais siginificativo diz respeito ao levantamento de Bens Culturais Móveis e Imóveis realizado, em parceria com Túlio Espanca, para o Inventário Artístico do Distrito de Évora.
A colecção apresenta imagens da década de 1960 e inícios de 1970. As temáticas representadas são bastante variadas, destacando-se as reportagens sobre a Feira de São João, as reportagens de viagem, monumentos de Évora e de outros locais, aspectos da vida social de Évora (casamentos e festas, particulares e de instituições), retratos, cenas agrícolas, bem como imagens de carácter artístico, com as quais o fotógrafo concorria a exposições e concursos de fotografia.
As imagens referem-se, na sua maioria, à cidade de Évora e a aspectos etnográficos alentejanos, correspondendo à primeira série de postais ilustrados que A. Passaporte executou na década de 1940. Existem imagens de outras localidades.
A colecção é composta por cerca de 80 000 espécies fotográficas, sendo grande parte retratos. Deste ponto de vista a colecção é bastante interessante já que existe uma correspondência entre as espécies e o(s) nome(s) da(s) pessoa(s) retratada(s), estabelecida pelo fotógrafo através de um livro de registo, o que possibilita a identificação das imagens e consequentemente o interesse da população por estas. Tem por outro lado imagens ligadas aos mais diversos aspectos da cidade, desde monumentos a aspectos sociais, passando pela sua actividade económica entre outros temas.
Provas fotográficas, sobretudo "cartes-visite" tirados nos estúdios de Évora (primeiro na Rua Ancha, n º66 e depois na Rua de Aviz, nº24, assim como nos estúdios de Lisboa, na "Phoebus Photographia Moderna". Inclui imagens de outras localidades.
Editadas pela Comissão de Iniciativa de Évora em parceria com o Grupo Pró-Évora, trata-se de imagens de monumentos de Évora, fotografados entre 1890 e 1920, escolhidas para figurar na Exposição do Rio de Janeiro nos inícios da década de 1920. Os negativos originais de algumas destas imagens encontram-se na Colecção Grupo Pró-Évora e na Colecção Câmara Municipal de Évora.
A colecção pertencia à família Lopes Fragoso e é constituída por 212 provas originais de vários autores. A colecção é constituída maioritariamente por cartes-visite, existindo também retratos e postais. Resulta de acumulação familiar, não sendo possível identificar alguns dos retratados. Um grande número de retratos são dedicatórias a Manoel Joaquim de Brito Fragozo e/ou Maria Adelina.
A esta colecção é possível atribuir não um, mas vários autores (muitos deles ainda por identificar). Adoptou-se, por essa razão, a designação de PVO, remetendo-se para a sua especificidade enquanto processo fotográfico. A colecção PVO reporta-se em grande parte à cidade de Évora nos seus diversos aspectos, incluindo um significativo número de "cartes-visite". Inclui imagens de outras localidades.