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Registo de autoridade

Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia

  • Pessoa coletiva
  • 1918-

A Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia é uma associação cultural e científica sem fins lucrativos, criada inicialmente em 1918 pelo Prof. Mendes Corrêa, da Universidade do Porto, e reformulada por um conjunto de sócios nos finais dos anos 80 do século XX, no sentido da actualização dos conteúdos das suas iniciativas e da sua revista, os “Trabalhos de Antropologia e Etnologia” (TAE).

Tem como objetivo principal estimular e desenvolver a pesquisa antropológica, nas suas diferentes áreas, visando também divulgá-la e incentivar os jovens a seguirem este ramo de investigação, a apresentarem os seus trabalhos e a publicarem-nos. Tem realizado conferências, congressos, colóquios, mesas-redondas, nomeadamente de índole inter e transdisciplinar, no vasto campo das ciências sociais e humanas, como é bem próprio da “vocação” antropológica. Sobretudo a partir de 1997, os TAE adquiriram uma dinâmica muito forte. Pode dizer-se que têm sido a principal realização regular da SPAE.

Sociedade Harmonia Eborense

  • SHE
  • Pessoa coletiva
  • 1849 - presente

Esta associação que foi fundada no final da primeira metade do século XIX surgiu num período em que uma nova ordem social se afirmava no Portugal de oitocentos. A formação do espaço público e a emancipação da burguesia como grupo social alteraram as práticas sociais e os hábitos de sociabilidade dos europeus. Embora a cidade de Évora não fosse um centro urbano de grande dimensão, gerando-se uma condição de periferia que diminuía os ritmos da mudança, foram surgindo, na segunda metade do século XIX, várias associações ou Clubs que já anunciavam os tempos de autonomização da burguesia.
O tempo e a convivência foram modelando os contornos em que crescia a SHE. As actividades diversificaram-se, e à Música – que teve a primeira secção organizada na Sociedade – juntaram-se novas práticas e hábitos de convívio. O Teatro, os Jogos de cartas, o Bilhar e o Ciclismo fazem parte da história da Sociedade já desde o final do século XIX, tudo isto é testemunhado pelo espólio arquivístico – fotográfico e estritamente documental - que ainda hoje subsiste. Na viragem do século, a SHE era uma colectividade florescente e relevante na vida da cidade de Évora, afirmando-se como o espaço de sociabilidade preferencial de uma elite cultural que provinha da pequena e média burguesias urbana.
A Sociedade foi durante muito tempo um espaço predominantemente masculino, onde se liam jornais e revistas tanto portugueses como estrangeiros – espanhóis e franceses - onde se discutia o curso da vida política do País e das guerras, onde provavelmente se digladiavam facções nos tempos conturbados da Primeira República. Não se pode dizer que a Sociedade tenha assumido posições de conjunto em relação aos regimes políticos que vigoraram ao longo dos primeiros 125 anos de existência, contudo não é difícil admitir que a SHE assumiu passivamente uma posição colaborante com os três regimes políticos existentes durante esse período de existência.
Durante o Estado Novo, sob um controlo eficaz por parte do Estado, as associações e colectividades viam a sua actividade fiscalizada. A dinâmica cultural decresceu e a componente puramente recreativa assumiu importância quase exclusiva, eram agora os bailes, as quermesses, as homenagens, os jogos de bilhar e de cartas a preencher o tempo dos associados e das suas famílias. Era pois, um reflexo natural das práticas políticas e culturais das décadas de 40, 50 e 60.
Os anos posteriores ao Período Revolucionário e à consolidação da Democracia Parlamentar foram difíceis para a SHE. As propostas de associação decaíram e a actividade tornou-se rotineira e exclusivista, resultante, talvez, de um longo período de engajamento com as propostas recreativas de uma administração muito conservadora. Porém, na última década a Sociedade recuperou importância na vida da Cidade e a sua sede voltou a ser um espaço privilegiado de convívio. Reabilitando a localização da sede que ocupa desde 1902 e revitalizando a sua agenda, a SHE deixou de ser um espaço de convivência exclusivamente masculino, assistindo-se a uma crescente confluência de gerações no espaço da Associação.
(fonte: http://soc-harmonia.blogspot.com/2009/02/pequenos-passos-de-uma-historia.html)

Silva, Marcolino

  • MCS
  • Pessoa singular
  • 1929-1981

Natural de Évora, Marcolino Silva dedicou-se desde muito cedo à fotografia, tendo-se evidenciado pelos seus famosos nocturnos, adquiridos por particulares e instituições nacionais e estrangeiras. Participou em diversas exposições colectivas e individuais, estando representado no Album de Honra da Casa de Portugal em Paris, constituído por trabalhos de importantes fotógrafos mundiais. Fez parte do grupo fundador da Associação Fotográfica do Sul.

Silva, José Maria da

  • Pessoa singular
  • 1860 - 1930 (vida)

José Maria da Silva era proprietário da Photographia Portugueza, com atelier na Rua do Poço dos Negros, nº121 e 125, em Lisboa. Durante a época balnear deslocava-se para a Ericeira, onde tinha também atelier fotográfico.

Silva, Cândido Marciano da

  • Pessoa singular
  • 1937-

Doutorado em Física Nuclear Experimental na Universidade de Manchester. Professor catedrático (aposentado)
Interesses de investigação:
História da Astronomia (Neolítico: O conceito de Equinócio Megalítico e a análise de dados de orientação no registo arqueológico);
História da Ciência em Portugal (séculos XVIII, XIX e XX).

Serra, José Monteiro

  • Pessoa singular
  • Actividade na primeira metade do séc. XX

Serra, Carlos

  • Pessoa singular
  • 1908 (actividade)
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