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Rodrigues, José Manuel

  • JMR
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  • 1951 (nascimento) -

José Manuel Rodrigues passou 20 anos da sua vida fora de Portugal. Estudou fotografia na Holanda, onde trabalhou na Academia de Arquitectura de Amsterdão e como fotógrafo freelancer. Expôs dentro e fora de Portugal. O seu trabalho foi publicado em catálogos e diversos livros. Em 1999 foi organizada, na Culturgest, uma exposição retrospectiva dos seus 20 anos de actividade fotográfica. Nesse mesmo ano, recebeu o Prémio Pessoa conjuntamente com o poeta Manuel Alegre.

Nacional Fotos

  • Person
  • Primeira metade séc. XX

estúdio fotográfico localizado na Av. Elias Garcia nº187, em Lisboa

Alarcão, Jorge de

  • Person
  • 1934-

«Professor catedrático (aposentado) do Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras de Coimbra.
Licenciado em Ciências Históricas e Filosóficas pela Faculdade de Letras de Coimbra.
Pós-graduado em Arqueologia da Europa Ocidental pelo Instituto de Arqueologia da Universidade de Londres.
Doutor em Pré-história e Arqueologia pela Faculdade de Letras de Coimbra.
Doutor Honoris causa pelas universidades de Bordéus e Santiago de Compostela.
Foi Director do Instituto de Arqueologia da Faculdade de 1967-a 2002.
Foi coordenador científico do Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto desde a fundação em 1993 até 2002.
Orientou, ou orienta, mais de quatro dezenas de teses de doutoramento e mestrado.
Foi, por três vezes, presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Letras de Coimbra. Foi, igualmente presidente do Conselho Científico da mesma Faculdade.
Foi vereador da Câmara Municipal de Coimbra, tendo tido a seu cargo o pelouro da Cultura, e membro da Assembleia Municipal».

Gonçalves, José Pires

  • Person
  • 1908-1984

«José Pires Gonçalves nasceu a 1 de Novembro de 1908 em Torre de Coelheiros. Era filho de José Pires Ramalho e de Maria Valadas Pires. Depois de concluir os estudos liceais na cidade de Évora, entrou na Faculdade Medicina de Lisboa. Concluído o curso, trabalhou em vários hospitais civis de Lisboa até que, em 1938, se estabeleceu em Reguengos de Monsaraz como médico de clínica geral. Tinha um profundo conhecimento das doenças infecciosas e praticava amiúde pequenas cirurgias de urgência, nomeadamente nos traumatizados de acidentes agrícolas, algo comum no concelho. Outra área em que se especializou, por necessidades da população que servia, foi a obstetrícia.
O interesse pela história local manifestou-se enquanto estudante em Lisboa, tendo, por diversas vezes, frequentado a Torre do Tombo, onde era director o seu grande amigo João Martins da Silva Marques (ilustre paleógrafo português). Aqui, conseguiu um leque alargado de importantes documentos históricos que lhe foram preciosos ao longo da sua carreira de investigador da história de Monsaraz e que hoje fazem parte do seu riquíssimo arquivo pessoal. Em 1962 publica a sua obra maior: “Monsaraz e o seu termo”, ainda hoje uma obra de referência para a nossa história local.
Para além da história, José Pires Gonçalves abraçou outro desafio “bíblico”: a arqueologia. O contacto permanente com o casal Leisner e, mais tarde, com Afonso do Paço, terá influenciado o seu interesse pela arqueologia local. Graças ao seu trabalho minucioso e persistente, conhecemos hoje um rico património megalítico que povoa todo o concelho de Monsaraz. As suas publicações nesta área são também hoje uma referência imprescindível para o nosso conhecimento da pré-história desta região.
A sua paixão pela história de Monsaraz e pelo rico património arqueológico levou-o, em 1972, a fundar o Grupo de Amigos de Monsaraz, juntamente com Guilherme Gião, Raul Miguel Rosado Fernandes, Mário Perdigão Garcia da Costa, António Bustorff Silva, entre muitas outras personalidades e figuras ímpares do concelho. Pertenceu ainda à Academia Portuguesa de História (como sócio correspondente), ao Instituto Português de Etnografia e ainda ao Centro Camuno de Estudos Pré-Históricos de Itália. Marcava presença assídua nas páginas do jornal A Palavra, onde publicava inúmeros trabalhos sobre a história e a arqueologia do concelho. Não é por acaso que Túlio Espanca se referia a ele como o “Cronista de Monsaraz”.
Faleceu em Reguengos de Monsaraz no dia 4 de Fevereiro de 1984».

Lobo, José Ferreira Huertas

  • Person
  • 1914-1987

José Ferreira Huertas Lobo foi um arquiteto português.
Foi membro do grupo Iniciativas Culturais Arte e Técnica (ICAT) juntamente com, entre outros, Castro Rodrigues e João Simões.
Integrou uma das equipas que realizou o Inquérito à Arquitetura Popular em Portugal.
A biblioteca pessoal do arquiteto e esposa foi doada à Câmara Municipal Loures integrando assim a Biblioteca Municipal José Saramago.
Em 2003 foi nomeado Membro Honorário da Ordem dos Arquitetos.

Associação dos Arqueólogos Portugueses

  • Corporate body
  • 1863-

A Associação dos Arqueólogos Portugueses é a mais antiga associação de defesa do património em Portugal e tutela o Museu Arqueológico do Carmo, o primeiro museu de Arte e Arqueologia do país. Foi fundada em 1863, com o nome de Associação dos Architectos Civis Portugueses, por Joaquim Possidónio Narciso da Silva, a cujos destinos presidiu até 1896, com mais sete arquitetos. Começou por ser uma associação de carácter profissional, mas depressa admitiu no seu seio os Arqueólogos, passando a intitular-se Real Associação dos Architectos Civis e Archeólogos Portugueses. Em 1911, após a saída dos arquitetos, que em 1902 haviam fundado a Sociedade dos Arquitectos Portugueses, e a implantação da República, adotou a sua atual designação, segundo a AAP (2019).
A Associação dos Arqueólogos Portugueses foi o ponto de encontro dos mais ilustres arqueólogos do país. Ao fundador sucedeu, como presidente, em 1896 o Conde de S. Januário, Par do Reino, Governador da Índia, Macau e Timor, e Ministro Plenipotenciário na China, Japão e Reino de Sião (actual Tailândia). Carlos Ribeiro, Estácio da Veiga, Martins Sarmento, Gabriel Pereira, Leite de Vasconcelos, Alexandre Herculano ou Júlio de Castilho são nomes que marcaram o primeiro meio século de vida da associação, que gozou de imenso prestígio entre o final da Monarquia Constitucional e o Estado Novo. Na década de 60, sob a presidência de Fernando de Almeida, assistiu-se a uma revitalização da vida associativa, abrindo-se as suas portas às novas gerações de arqueólogos e celebrando-se uma série de Jornadas Arqueológicas, linha de atuação mantida pelo seu sucessor, Eduardo da Cunha Serrão, segundo a AAP (2019).

Silva, Cândido Marciano da

  • Person
  • 1937-

Doutorado em Física Nuclear Experimental na Universidade de Manchester. Professor catedrático (aposentado)
Interesses de investigação:
História da Astronomia (Neolítico: O conceito de Equinócio Megalítico e a análise de dados de orientação no registo arqueológico);
História da Ciência em Portugal (séculos XVIII, XIX e XX).

Évora. Governo Civil

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  • 1835-2011

O Decreto de 18 de Julho de 1835 viria a estabelecer um novo sistema administrativo, segundo o qual o território nacional era dividido, para efeitos administrativos, em distritos, Concelhos e Freguesias, governados por magistrados que eram, respetivamente, o Governador Civil, o Administrador do Concelho e Comissário da Paróquia.
Ao Governador Civil, nomeado pelo governo, incumbiam amplas atribuições como representante do poder central.
Com o Decreto de 6 de novembro de 1836 a designação do chefe de distrito viria a alterar-se, passando a denominar-se Administrador Geral. Só com o Código Administrativo de 1842 o magistrado da administração distrital retomaria o nome de Governador Civil.

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