- Pessoa singular
- Segunda metade do século XIX - inícios do século XX
Fotógrafo com atelier na Rua Ancha nº66, 2º, em Évora.
Fotógrafo com atelier na Rua Ancha nº66, 2º, em Évora.
António Cunha nasceu em Beja em 1968. Começou a fotografar em 1980, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian de 1989 a 1992. Foi fotógrafo de campo com Michel Giacometti, nas suas recolhas etno-musicais entre 1986 e 1990. Exerceu funções no Ministério da Cultura, que deixou em 1998.
Participou em várias exposições colectivas e realizou exposições individuais, tanto a nível nacional como no estrangeiro. Estagiou com vários fotógrafos como Jean Dieuzaide, Claude Nori, Gilles Mora, Philippe Salaûn, Franco Fontana, Eikoh Hosoe e Willian Klein. Participou em conferências com Sebastião Salgado ou Bruce Davidson, entre outros. Entre outros, produziu um catálogo de fotografia para a Expo 98, sobre a presença dos portugueses na Índia. Os seus trabalhos estão presentes em inúmeros catálogos, publicações de instituições como os CTT e o Museu de Mértola, nos jornais Público, Diário do Alentejo e Sol, e em revistas, como a Grande Reportagem, na qual trabalhou por mais de duas décadas, a Focus, a Volta ao Mundo, Monumentos e a National Geographic.
Fotógrafo francês com estúdio em Paris, popularizou-se pela criação e registo da patente de cartes-visite. Associou-se a Ladrey e juntos abriram atelier no Boulevard des Italiens - Passage des Prince, em Paris
Fotógrafo espanhol, Ulisses d’Oliveira trabalhou no Funchal (1862); em Évora tinha o seu atelier no Convento de S. Francisco, passando depois para a Rua Ancha (atual Rua João de Deus), onde terá ficado até cerca de 1886. Desloca-se posteriormente para Lisboa.
Nasceu em Bragança, em 16.8.1911 e faleceu em Lisboa, em 26.2.1997. Frequentou o liceu daquela cidade de origem e licenciou se em Engenharia Mecânica pela Faculdade do Porto. Radicou se em Lisboa, desde 1941, como profissional da Direcção de Viação e Trânsito durante o período da II Grande Guerra. Depois passou pela Direcção Geral de Combustíveis, de que foi director entre 1956 e 1969. Seguiu se uma nova função no Ministério da Economia, como Inspector Geral até 1981. No decurso da sua longa e relevante carreira participou em muitas reuniões e conferências, nacionais e internacionais no âmbito da NATO e de outras organizações de âmbito mundial. Foi um mutualista por vocação. Chegou a ser Director do Montepio Geral e Presidente da Instituição entre 1963 e 1973. Também foi o Presidente do Conselho Fiscal da Torralta, desde a criação até ao fatídico ano (para a empresa) de 1974. Fez muito pela sua cidade, nomeadamente, pela nova Catedral (projecto), Montepio Geral. Cinema e Hotel de Bragança. Foi pai do também ilustre Transmontano Almirante António José Fonseca Cavaleiro de Ferreira. Foi um notável Transmontano.
in, http://www.dodouropress.pt/index.asp?idedicao=66&idseccao=558&id=2707&action=noticia
Francisco Manuel Fialho, natural de Vila Nova da Baronia, filho único de Fernando António Fialho e Maria da Conceição Xavier
Fialho, faleceu a 14 de Dezembro de 1969 sem deixar descendentes. Era dono de um vasto património de prédios rústicos e urbanos, a cuja administração dedicou a sua vida, bem
como ao coleccionismo de armas de caça e livros sobre o tema. A fotografia era, no entanto, o seu passatempo preferido, dispondo de um “gabinete de trabalhos fotográficos” em sua casa. O espólio deste gabinete terá sido deixado em testamento a um familiar e dele constavam um aparelho estereoscópico, várias estereoscopias, várias máquinas fotográficas bem como outros “utensílios” fotográficos.
Republicano Francês, durante a vigência de Napoleão III, Alfred Fillon (1825-1881) refugia-se em Lisboa, onde chega em 1951, recomendado a António Feliciano de Castilho pelo seu amigo Victor Hugo, que também praticava fotografia. Em 1857 abre o primeiro estabelecimento no Porto. Em 1859 já se encontra em Lisboa com estúdio na Rua das Chagas 9 a 13. Neste mesmo ano viaja pela Europa para aprofundar os seus conhecimentos sobre fotografia, é quando contrata Joseph Plessix para trabalhar consigo, operador da firma Mayall de Londres (destacado retratista). Em 1865 participa na Exposição Internacional do Porto e em 1868 volta para Paris, trespassando o seu estúdio a Henrique Nunes.Em 1874 regressa definitivamente para Lisboa e compra o estúdio ao seu antigo colaborador, J. Plessix, situado na Rua Nova dos Mártires 46; posteriormente muda-se para a Rua Serpa Pinto 79 a 87, onde fica até 1881, quando morre. Este estúdio passa a partir de então a contar com a direcção de Augusto Bobone, quem nele mantém actividade até 1910.
Arnaldo Fonseca nasceu em 4 de maio de 1868. Desconhece-se a data de morte e de casamento com Cristina Dalhunty Fontes Pereira de Melo. A sua formação em fotografia terá sido obtida na Marinha Portuguesa, onde foi Preparador do Gabinete de Photographia da Escola Naval. Foi professor de fotografia, investigador de processos fotoquímicos, escritor e tradutor e pioneiro da fotografia aérea em balão (1896). Arnaldo Fonseca iniciou um curso de fotografia na Academia de Estudos Livres, em 1 de Fevereiro de 1900, tendo a colaboração dos laboratórios da casa Worm & Rosa. Foi director técnico de pelo menos duas Oficinas de Fotografia, a primeira das quais, inaugurada em 1902, ocupava o n.º 38 da Praça dos Restauradores. Dirigiu a firma Instituto Photographico, o primeiro estabelecimento dedicado à fotografia de amador, com cedência de espaços de laboratório. Em 1906, comprou o estúdio Camacho, situado na Rua Nova do Almada, 116, a um dos filhos de João Francisco Camacho (1833-1898), mantendo o nome Camacho até 1910, quando alterou para Officinas Photographicas.
Produziu várias obras de divulgação de técnica da fotografia. Dirigiu também a publicação "Boletim Photographico (1900-1914). As suas imagens estão publicadas em diversos periódicos, de que são exemplo as revistas "Occidente", "Illustração Portuguesa" e "Brasil-Portugal". Acabou por abandonar a nível profissional a fotografia e dedicou-se à carreira diplomática.