Photographia Lusitana, de João António Madeira, com estabelecimento na Rua do Tesouro Velho (hoje Rua António Maria Cardoso), n.º 27, em Lisboa. Nas mesmas instalações, em 1867, tinha funcionado a Photographia Lima & Madeira, da qual João António Madeira era sócio.
Atelier de fotografia com estúdio na Rua de S. Thiago nº9, em Lisboa
Atelier de Xavier & Corrêa, situado na Rua do Arco do Limoeiro, 1/ Rua do Limoeiro, 10, em Lisboa
Estúdio fotográfico propriedade de dois fotógrafos residentes em Évora, Pereira & Prostes, situado na Rua de Soeiro Mendes, em Évora
Estúdio fotográfico situado no Largo da Abegoaria nº4, em Lisboa
Henrique Leonor Pina nasceu em Almeirim, em 1 de fevereiro de 1930, filho de Álvaro Júlio Pina e de Maria Leonor.
Passou parte da infância na sua terra natal, onde fez a escola primária, entre 1936 e 1940. Quando terminou a sua instrução primária, os pais buscaram outras terras, com melhores horizontes, no caso Montemor-o-Novo e, mais tarde, Évora, onde o mesmo continuou a escola secundária, até 1947, mais concretamente no Liceu Nacional André de Gouveia. Terminado o liceu, Leonor Pina fez o Magistério Primário, em Évora, entre 1948 e 1950.
Em 1952, casou com a eborense e colega Rosália da Conceição Moura, em Évora e tiveram uma filha, Maria João de Moura Pina.
Com pouco mais de 20 anos de idade regressou a Almeirim como professor do ensino primário, em exercício de 1950 até 1963 e com licença ilimitada até 1981, o que não invalidou a sua vontade de prosseguir os estudos no ensino universitário que concretizou como trabalhador estudante, licenciando-se em Histórico-Filosóficas pela Universidade Clássica de Lisboa, onde defendeu tese em Psicopedagogia, em 1960.
Foi professor do ensino técnico, entre 1960 e 1963 e sócio fundador da Sociedade Portuguesa de Psicologia. Em 1963 deixou o seu lugar de professor para passar a desempenhar um lugar de psicotécnico numa empresa privada.
Foi também arqueólogo, entre 1959 e 1970, estudando a cultura megalítica em Portugal, sobretudo na região Alentejo (distrito de Évora). Na verdade, foi Henrique Leonor Pina que, nos meados dos anos 60 do séc. XX, descobriu, estudou e levou a cabo as escavações arqueológicas realizadas na Anta Grande do Zambujeiro, um dos maiores monumentos funerários da Península Ibérica, classificada monumento nacional em 2015; estudou, identificou e notificou o conjunto megalítico dos Almendres, considerado o maior conjunto de menires da Península Ibérica e classificado monumento nacional, em 2015; identificou o Cromeleque da Portela de Mogos, classificado Imóvel de Interesse Público, em 1997, entre outros.
Estes trabalhos arqueológicos foram realizados com a colaboração da sua esposa, Rosália da Conceição Moura, nomeadamente o trabalho de campo (escavações e pesquisas), na Herdade do Álamo e fazia as campanhas arqueológicas por conta própria com o suporte da Junta Distrital, que assumia o pagamento das jornas de homens e mulheres que integraram o seu grupo de trabalho.
Foi também bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian - Serviço de Belas Artes. A atribuição desta bolsa iria permitir levar a cabo o estudo de alguns aspetos da cultura dolménica alentejana, especialmente no distrito de Évora, começando pelos monumentos dos arredores da cidade eborense e do concelho de Reguengos de Monsaraz.
A partir da década de 70 não fez mais trabalhos de campo. A escavação arqueológica da Anta Grande do Zambujeiro foi o seu último trabalho no terreno, mas não se desligou, nem tão pouco se esqueceu da arqueologia, pois levou a cabo visitas de estudo aos megálitos de Évora, fez comunicações em congressos, encontros, etc., e entregou o espólio proveniente da Anta Grande do Zambujeiro (Valverde), o qual foi depositado no Museu de Évora.
Em 1981, voltou a lecionar, no ensino secundário e fez a profissionalização em exercício de funções, entre 1982 e 1984. Desde 1988, e provavelmente até à sua aposentação, lecionou a disciplina História, na escola Secundária Machado de Castro em Lisboa, onde coordenou o projeto Minerva.
Aos 75 anos de idade escreveu Os Papéis de S. Roque, obra editada em 2005, e aos 84 anos surpreendeu com a sua faceta de artista plástico, quando apresentou uma exposição de pintura, intitulada Nunca é tarde, em 2014, na Galeria Municipal de Almeirim.
Henrique Leonor Pina faleceu em Santarém, a 20 de maio de 2018, aos 88 anos de idade.
Filha de Henrique Leonor Pina e de Rosália da Conceição Moura.
«A Junta Nacional da Educação foi um organismo do Ministério da Educação Nacional português, criado pela Lei n.º 1941, de 11 de abril de 1936, tendo como objetivo o «estudo de todos os problemas que interessam à formação do carácter, ao ensino e à cultura».
A instituição foi extinta em 1977, sendo as suas atribuições dispersas por diversos departamentos governamentais das áreas da educação, do ensino superior, da investigação científica e da cultura.
As funções consultivas da Junta Nacional da Educação em matéria de política educativa foram continuadas pelo atual Conselho Nacional da Educação e depois enquadrado pela Lei de Bases do Sistema Educativo».
A Direção-Geral do Ensino Superior e Belas Artes é criada pelo Decreto nº 18 082, de 12 de março de 1930, na dependência do então, ainda, Ministério da Instrução Pública. O Ministério da Educação Nacional teve a sua origem no Ministério da Instrução Pública, alterado pelo Decreto-Lei nº 1.941, de 11 de abril de 1936, sendo então Ministro Carneiro Pacheco.
Com a aplicação do referido Decreto-lei, o Ministério da Educação centralizou os assuntos educativos do País e passou a tutelar não só os organismos educativos de diversos graus de ensino, mas também a investigação científica e todas as manifestações culturais como as belas-artes, os espetáculos, os desportos, as bibliotecas públicas e os arquivos. As instâncias superiores do Ministério da Educação Nacional passaram então a ser a Junta Nacional da Educação, o Conselho Permanente da Ação Educativa, as Direções Gerais do Ensino Superior e Belas-Artes, do Ensino Liceal, do Ensino Técnico Elementar e Médio, do Ensino Primário e Educação Física, dos Desportos e Saúde Escolar, a Inspeção Superior das Bibliotecas e Arquivos e a Organização Nacional da Mocidade Portuguesa. Até à década de 60, o Ministério da Educação Nacional não conheceu grandes alterações na sua estrutura orgânica, salientando-se, no entanto, a criação da Subsecretaria de Estado da Educação Nacional, em 1940, do Instituto dos Meios Audiovisuais de Ensino e do Gabinete de Estudos e Planeamento da Ação Educativa, estas últimas, introduzidas durante o mandato do Ministro Galvão Teles, entre 1962 e 1968. O mentor da última reorganização do Ministério da Educação Nacional foi o Ministro Veiga Simão, o qual, através da Lei orgânica de 27 de setembro de 1971, procedeu a uma reforma global das estruturas e dos serviços do Ministério, especialmente daqueles respeitantes à sua administração central.
À Direção-Geral do Ensino Superior e Belas Artes compete tratar de todos os assuntos referentes às Universidades e respetivo ensino, Academias e Sociedades Científicas e Literárias; Escolas de Belas Artes e Conservatórios bem a gestão corrente dos mesmos. Compete-lhe, também, superintender nos Museus, Monumentos Nacionais, Teatros, Bibliotecas e Arquivos, bem como na apreciação de trabalhos artísticos e na propriedade literária e artística e científica. A estrutura orgânica desta Direção-Geral mantém-se quase inalterada até 1971, quando o então Ministro Veiga Simão leva a cabo "uma reforma global das estruturas e dos serviços do Ministério da Educação Nacional", passando a designar-se Direção-Geral do Ensino Superior e as suas competências a centrarem-se na preparação e execução "de todas as decisões que ao Governo pertença tomar no que respeita" aos estabelecimentos do ensino superior. A lei orgânica desta Direção-Geral é publicada pelo Decreto-Lei n.º 581/73, de 5 de novembro. As competências referentes ao fomento e coordenação da ação cultural do Ministério da Educação, bem como à gestão, conservação e valorização dos bens patrimoniais passam a fazer parte das atribuições da Direção-Geral dos Assuntos Culturais, criada pelo mesmo diploma.