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Registo de autoridade

Gonçalves, Victor Santos

  • Pessoa singular
  • 1946-

Fundador do Projeto CAALG no Centro de História da Universidade de Lisboa, foi o fundador do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, em 1993, e seu Diretor até 2016. Atualmente é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Letras, Professor Emérito da Universidade de Lisboa e investigador da UNIARQ.

Gonçalves, José Pires

  • Pessoa singular
  • 1908-1984

«José Pires Gonçalves nasceu a 1 de Novembro de 1908 em Torre de Coelheiros. Era filho de José Pires Ramalho e de Maria Valadas Pires. Depois de concluir os estudos liceais na cidade de Évora, entrou na Faculdade Medicina de Lisboa. Concluído o curso, trabalhou em vários hospitais civis de Lisboa até que, em 1938, se estabeleceu em Reguengos de Monsaraz como médico de clínica geral. Tinha um profundo conhecimento das doenças infecciosas e praticava amiúde pequenas cirurgias de urgência, nomeadamente nos traumatizados de acidentes agrícolas, algo comum no concelho. Outra área em que se especializou, por necessidades da população que servia, foi a obstetrícia.
O interesse pela história local manifestou-se enquanto estudante em Lisboa, tendo, por diversas vezes, frequentado a Torre do Tombo, onde era director o seu grande amigo João Martins da Silva Marques (ilustre paleógrafo português). Aqui, conseguiu um leque alargado de importantes documentos históricos que lhe foram preciosos ao longo da sua carreira de investigador da história de Monsaraz e que hoje fazem parte do seu riquíssimo arquivo pessoal. Em 1962 publica a sua obra maior: “Monsaraz e o seu termo”, ainda hoje uma obra de referência para a nossa história local.
Para além da história, José Pires Gonçalves abraçou outro desafio “bíblico”: a arqueologia. O contacto permanente com o casal Leisner e, mais tarde, com Afonso do Paço, terá influenciado o seu interesse pela arqueologia local. Graças ao seu trabalho minucioso e persistente, conhecemos hoje um rico património megalítico que povoa todo o concelho de Monsaraz. As suas publicações nesta área são também hoje uma referência imprescindível para o nosso conhecimento da pré-história desta região.
A sua paixão pela história de Monsaraz e pelo rico património arqueológico levou-o, em 1972, a fundar o Grupo de Amigos de Monsaraz, juntamente com Guilherme Gião, Raul Miguel Rosado Fernandes, Mário Perdigão Garcia da Costa, António Bustorff Silva, entre muitas outras personalidades e figuras ímpares do concelho. Pertenceu ainda à Academia Portuguesa de História (como sócio correspondente), ao Instituto Português de Etnografia e ainda ao Centro Camuno de Estudos Pré-Históricos de Itália. Marcava presença assídua nas páginas do jornal A Palavra, onde publicava inúmeros trabalhos sobre a história e a arqueologia do concelho. Não é por acaso que Túlio Espanca se referia a ele como o “Cronista de Monsaraz”.
Faleceu em Reguengos de Monsaraz no dia 4 de Fevereiro de 1984».

Gonçalves, José

  • Pessoa singular
  • Finais do século XIX - Inícios do século XX

Proprietário da Photografia Europa, com loja na Rua dos Banhos 79. Seria adquirida nos anos 30 do século XX por Artur Santos, fotógrafo e colaborador da Casa Havanesa.

Gomes, E.

  • Pessoa singular
  • Primeira metade do século XX

Goes, Henrique de

  • Pessoa singular
  • Actividade na última metade do século XIX, primeira metade do séc. XX

Fotógrafo com estúdio na Rua Arco Bandeira, 26, em Lisboa.

Gageiro, Eduardo

  • EDG
  • Pessoa singular
  • 1935 (nascimento)

Eduardo Gageiro nasceu em Sacavém a 16 de Fevereiro de 1935. Empregado de escritório na Fábrica de Loiça de Sacavém de 1947 a 1957, conviveu diariamente com pintores, escultores e operários fabris, que o influenciam na sua decisão de fazer fotojornalismo. Com 12 anos publica no Diário de Notícias, com honras de primeira página, a sua primeira fotografia. Começa a sua actividade de repórter fotográfico no Diário Ilustrado em 1957. Foi fotógrafo do Diário Ilustrado, O Século Ilustrado, Eva, Almanaque, Match Magazine, editor da revista Sábado, Associated Press (Portugal), Companhia Nacional de Bailado, da Assembleia da República e da Presidência da República. Trabalhou, nomeadamente, para a Deustche Gramophone - Alemanha, Yamaha - Japão e para a Cartier. Actualmente é freelancer.

Furtado, António José

  • Pessoa singular
  • Segunda metade do séc. XX

Fotógrafo com loja na Avenida Infante D. Henrique nº18, em Évora.

Fundação da Casa de Bragança

  • Pessoa coletiva

Por vontade d’El-Rei D. Manuel II, expressa no seu testamento de 20 de Setembro de 1915, foi criada a Fundação da Casa de Bragança em 1933, um ano após a sua morte ocorrida a 2 de Julho de 1932.
O último Rei de Portugal quis preservar intactas as suas coleções e todo o património da Casa de Bragança, pelo que deixou ainda outros elementos para precisar o seu intuito inicial e legar todos os bens sob a forma do Museu da Casa de Bragança, “à minha Pátria bem amada”.

Cronologia:
1915 – Testamento de D. Manuel II, com data de 20 de Setembro.
1931 - Decreto com força de Lei n.º 20158, de 29 de Julho, estabelecendo os bens da Casa de Bragança como propriedade privada do senhor D. Manuel II.
1932 – Morte súbita em Londres de D. Manuel II, em consequência de um edema sufocante da glote.
1933 – Decreto-Lei nº 23240, de 21 de Novembro, institui a Fundação da Casa de Bragança com os bens da Casa de Bragança.
• 1934 – Protesto do pretendente miguelista Duarte Nuno contra o Decreto-Lei n.º 23 240, de 21 de Novembro de 1933, no qual Salazar resolveu, arbitrariamente, dispor dos bens da Casa de Bragança, instituindo a Fundação da Casa de Bragança.
1944 - Decreto-Lei N.º 33726, de 21 de Junho, autorizando a Fundação a contrair um empréstimo garantido pelo Estado destinado à compra do usufruto das herdeiras de D. Manuel II (mãe e esposa, rainhas D. Amélia e D. Augusta Vitória), à realização de obras de grande reparação no Paço Ducal e às despesas de instalação do Museu - Biblioteca. Este diploma também introduziu alterações substanciais à orgânica da Fundação.
• 1952 - Decreto-Lei n.º 38848, de 4 de Agosto, segundo o qual, mediante decisão unânime fundamentada da Junta da Casa de Bragança, poderia esta praticar «quaisquer actos que se compreendam na função histórica da Fundação da Casa de Bragança».
• 1974 - De 23 para 24 de Setembro, declarou-se um incêndio no Palácio da Ajuda que, segundo relatou a imprensa, teria destruído a quase totalidade das obras de arte ali existentes, incluindo um número aproximado de 500 quadros. Um desses quadros, com autoria atribuída a Rembrandt (auto-retrato), terá sido negociado em Paris, no Palácio Galiera, em fins de Novembro de 1974, e um outro, da autoria de um famoso pintor italiano do século XIX, representando militares a cavalo, terá sido negociado pela Casa Christie's, de Londres, nos princípios de 1975.
1976 – Na Sala das Sessões da Assembleia Constituinte, em 4 de Março de 1976, o Deputado do MDP/CDE, Levy Baptista, levanta o problema das obras de arte da Ajuda e das fundações criadas com os bens da Casa de Bragança.
1982 - É galardoada com o grau de Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique a 6 de Julho;[7] Despacho do Primeiro Ministro, Francisco Pinto Balsemão, de 12 de Julho, publicado no Diário da República, II Série, de 22 do mesmo mês e ano ao abrigo dos artigos 2.0 e 3.0 do DL n.º 460/77, de 7 de Novembro, atribuindo à Fundação a qualificação de "pessoa colectiva de utilidade pública".

Fundação Calouste Gulbenkian. Serviço de Belas-Artes

  • Pessoa coletiva
  • 1960-2010

A Fundação Calouste Gulbenkian é uma instituição portuguesa de direito privado e utilidade pública geral com caráter perpétuo, cujos fins estatutários são a Arte, a Beneficência, a Ciência e a Educação.
Criada por disposição testamentária de Calouste Sarkis Gulbenkian, que legou os seus bens ao país sob a forma de uma fundação, os seus estatutos foram aprovados pelo Estado Português a 18 de julho de 1956.
O Serviço de Belas-Artes foi criado em 1960 e Artur Nobre de Gusmão assume a direção deste serviço; tal como o Serviço do Museu, após a cisão do Serviço de Museu e Belas-Artes (1956-1960). É extinto no final de 2010

Freixo, Mário Gama

  • GMF
  • Pessoa singular
  • 1894 - 1980 (vida)

Mário da Gama Freixo nasceu em 23 de Maio de 1894, em Lisboa, sendo descendente de figuras ligadas às elites eborenses da época. Seu pai, Jerónimo da Gama Freixo, era um abastado proprietário, político (foi vereador da Câmara de Évora e administrador dos concelhos de Borba, Évora e Vila Viçosa), jornalista e dramaturgo, e seu avô, Dr. José Francisco da Gama Freixo, para além de proprietário, foi também médico da Misericórdia e edil da Câmara Municipal de Évora.

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