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Registo de autoridade
Pessoa coletiva

Grupo Pró-Évora

  • GPE
  • Pessoa coletiva
  • 1919 - presente

Fundado em 16 de Novembro de 1919, o Grupo Pró-Évora, Associação de Defesa do Património da cidade de Évora, é considerado um dos grupos de defesa do Património mais antigos do país. Representante da cidade no Concelho de Arte e Arqueologia dos Monumentos Nacionais desde 1920, a sua actividade foi decisiva na preservação do Património Eborense, tendo contribuído para a classificação de vários imóveis como Monumento Nacional. Foi graças ao Grupo Pró-Évora que se impediu a venda em hasta pública e consequente destruição das muralhas da cidade, promovendo a sua conservação e classificando-as como Monumento Nacional (1921), que se promoveu o desaterro e limpeza do claustro da Sé de Évora, que se classificaram vários imóveis de interesse histórico e se publicaram roteiros turísticos, livros, postais e artigos na imprensa sobre Évora.
Está representado na Comissão Municipal de Arte Arqueologia e Defesa do Património, na Rede de Centros Culturais Portugueses, é membro fundador do Centro UNESCO de Évora e foi agraciado pela Câmara Municipal de Évora com a Medalha de Ouro da cidade no dia 29 de Junho de 1999.

Rodrigues, José Manuel

  • JMR
  • Pessoa coletiva
  • 1951 (nascimento) -

José Manuel Rodrigues passou 20 anos da sua vida fora de Portugal. Estudou fotografia na Holanda, onde trabalhou na Academia de Arquitectura de Amsterdão e como fotógrafo freelancer. Expôs dentro e fora de Portugal. O seu trabalho foi publicado em catálogos e diversos livros. Em 1999 foi organizada, na Culturgest, uma exposição retrospectiva dos seus 20 anos de actividade fotográfica. Nesse mesmo ano, recebeu o Prémio Pessoa conjuntamente com o poeta Manuel Alegre.

Photographia União de Pereira & Prostes

  • PEP
  • Pessoa coletiva
  • 1885 - 1888

Estúdio fotográfico propriedade de dois fotógrafos residentes em Évora, Pereira & Prostes, situado na Rua de Soeiro Mendes, em Évora

Câmara Municipal de Évora

  • PT/CME/AMEVR
  • Pessoa coletiva
  • 1393 (provável)

As origens de Évora remontam à Pré-História, sendo a área que a envolve rica em monumentos megalíticos. Porém, as primeiras notícias com carater histórico datam do período romano, testemunhando ser já a Cidade um importante centro político, social e cultural.
Após o período dos godos e dos árabes, a Cidade foi conquistada pelos cristãos logo no reinado de D. Afonso Henriques, em 1165.Obteu Foral régio no ano seguinte, e, mais tarde, um outro, de D. Manuel, em 1501.
Ao longo dos séculos a Cidade esteve sempre ligada aos principais acontecimentos da vida de Portugal, como os relativos à reconquista cristã, à estadia na Cidade de numerosos reis, à crise dinástica de 1383-1385 e ao advento da nova dinastia, à reunião de numerosas cortes, ao esplendor cultural da época da Expansão Marítima, e da fundação da Universidade, à guerra da Restauração, às invasões francesas e às lutas liberais.

Sociedade Harmonia Eborense

  • SHE
  • Pessoa coletiva
  • 1849 - presente

Esta associação que foi fundada no final da primeira metade do século XIX surgiu num período em que uma nova ordem social se afirmava no Portugal de oitocentos. A formação do espaço público e a emancipação da burguesia como grupo social alteraram as práticas sociais e os hábitos de sociabilidade dos europeus. Embora a cidade de Évora não fosse um centro urbano de grande dimensão, gerando-se uma condição de periferia que diminuía os ritmos da mudança, foram surgindo, na segunda metade do século XIX, várias associações ou Clubs que já anunciavam os tempos de autonomização da burguesia.
O tempo e a convivência foram modelando os contornos em que crescia a SHE. As actividades diversificaram-se, e à Música – que teve a primeira secção organizada na Sociedade – juntaram-se novas práticas e hábitos de convívio. O Teatro, os Jogos de cartas, o Bilhar e o Ciclismo fazem parte da história da Sociedade já desde o final do século XIX, tudo isto é testemunhado pelo espólio arquivístico – fotográfico e estritamente documental - que ainda hoje subsiste. Na viragem do século, a SHE era uma colectividade florescente e relevante na vida da cidade de Évora, afirmando-se como o espaço de sociabilidade preferencial de uma elite cultural que provinha da pequena e média burguesias urbana.
A Sociedade foi durante muito tempo um espaço predominantemente masculino, onde se liam jornais e revistas tanto portugueses como estrangeiros – espanhóis e franceses - onde se discutia o curso da vida política do País e das guerras, onde provavelmente se digladiavam facções nos tempos conturbados da Primeira República. Não se pode dizer que a Sociedade tenha assumido posições de conjunto em relação aos regimes políticos que vigoraram ao longo dos primeiros 125 anos de existência, contudo não é difícil admitir que a SHE assumiu passivamente uma posição colaborante com os três regimes políticos existentes durante esse período de existência.
Durante o Estado Novo, sob um controlo eficaz por parte do Estado, as associações e colectividades viam a sua actividade fiscalizada. A dinâmica cultural decresceu e a componente puramente recreativa assumiu importância quase exclusiva, eram agora os bailes, as quermesses, as homenagens, os jogos de bilhar e de cartas a preencher o tempo dos associados e das suas famílias. Era pois, um reflexo natural das práticas políticas e culturais das décadas de 40, 50 e 60.
Os anos posteriores ao Período Revolucionário e à consolidação da Democracia Parlamentar foram difíceis para a SHE. As propostas de associação decaíram e a actividade tornou-se rotineira e exclusivista, resultante, talvez, de um longo período de engajamento com as propostas recreativas de uma administração muito conservadora. Porém, na última década a Sociedade recuperou importância na vida da Cidade e a sua sede voltou a ser um espaço privilegiado de convívio. Reabilitando a localização da sede que ocupa desde 1902 e revitalizando a sua agenda, a SHE deixou de ser um espaço de convivência exclusivamente masculino, assistindo-se a uma crescente confluência de gerações no espaço da Associação.
(fonte: http://soc-harmonia.blogspot.com/2009/02/pequenos-passos-de-uma-historia.html)

Artex - Foto

  • Pessoa coletiva
  • Segunda metade do século XX

Havaneza Eborense

  • Pessoa coletiva
  • 1951 - 1968 (actividade)

A firma foi criada em 7 de Outubro de 1944. Foram seus fundadores Sebastião Mendes Bolas e sua mulher, Maria das Neves, que se estabeleceram na Rua Miguel Bombarda, nº 23, com um pequeno estabelecimento a que deram o nome de Havanesa (nessa altura a palavra foi assim grafada) Eborense. Destinava-se então à venda de tabacos nacionais e estrangeiros, lotaria, papelaria e artigos escolares. Em 1951, a firma cria uma filial na Praça do Giraldo com o intuito de se dedicar ao ramo da fotografia.

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