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Registo de autoridade
Pessoa coletiva

Fundação da Casa de Bragança

  • Pessoa coletiva

Por vontade d’El-Rei D. Manuel II, expressa no seu testamento de 20 de Setembro de 1915, foi criada a Fundação da Casa de Bragança em 1933, um ano após a sua morte ocorrida a 2 de Julho de 1932.
O último Rei de Portugal quis preservar intactas as suas coleções e todo o património da Casa de Bragança, pelo que deixou ainda outros elementos para precisar o seu intuito inicial e legar todos os bens sob a forma do Museu da Casa de Bragança, “à minha Pátria bem amada”.

Cronologia:
1915 – Testamento de D. Manuel II, com data de 20 de Setembro.
1931 - Decreto com força de Lei n.º 20158, de 29 de Julho, estabelecendo os bens da Casa de Bragança como propriedade privada do senhor D. Manuel II.
1932 – Morte súbita em Londres de D. Manuel II, em consequência de um edema sufocante da glote.
1933 – Decreto-Lei nº 23240, de 21 de Novembro, institui a Fundação da Casa de Bragança com os bens da Casa de Bragança.
• 1934 – Protesto do pretendente miguelista Duarte Nuno contra o Decreto-Lei n.º 23 240, de 21 de Novembro de 1933, no qual Salazar resolveu, arbitrariamente, dispor dos bens da Casa de Bragança, instituindo a Fundação da Casa de Bragança.
1944 - Decreto-Lei N.º 33726, de 21 de Junho, autorizando a Fundação a contrair um empréstimo garantido pelo Estado destinado à compra do usufruto das herdeiras de D. Manuel II (mãe e esposa, rainhas D. Amélia e D. Augusta Vitória), à realização de obras de grande reparação no Paço Ducal e às despesas de instalação do Museu - Biblioteca. Este diploma também introduziu alterações substanciais à orgânica da Fundação.
• 1952 - Decreto-Lei n.º 38848, de 4 de Agosto, segundo o qual, mediante decisão unânime fundamentada da Junta da Casa de Bragança, poderia esta praticar «quaisquer actos que se compreendam na função histórica da Fundação da Casa de Bragança».
• 1974 - De 23 para 24 de Setembro, declarou-se um incêndio no Palácio da Ajuda que, segundo relatou a imprensa, teria destruído a quase totalidade das obras de arte ali existentes, incluindo um número aproximado de 500 quadros. Um desses quadros, com autoria atribuída a Rembrandt (auto-retrato), terá sido negociado em Paris, no Palácio Galiera, em fins de Novembro de 1974, e um outro, da autoria de um famoso pintor italiano do século XIX, representando militares a cavalo, terá sido negociado pela Casa Christie's, de Londres, nos princípios de 1975.
1976 – Na Sala das Sessões da Assembleia Constituinte, em 4 de Março de 1976, o Deputado do MDP/CDE, Levy Baptista, levanta o problema das obras de arte da Ajuda e das fundações criadas com os bens da Casa de Bragança.
1982 - É galardoada com o grau de Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique a 6 de Julho;[7] Despacho do Primeiro Ministro, Francisco Pinto Balsemão, de 12 de Julho, publicado no Diário da República, II Série, de 22 do mesmo mês e ano ao abrigo dos artigos 2.0 e 3.0 do DL n.º 460/77, de 7 de Novembro, atribuindo à Fundação a qualificação de "pessoa colectiva de utilidade pública".

Grupo Pró-Évora

  • GPE
  • Pessoa coletiva
  • 1919 - presente

Fundado em 16 de Novembro de 1919, o Grupo Pró-Évora, Associação de Defesa do Património da cidade de Évora, é considerado um dos grupos de defesa do Património mais antigos do país. Representante da cidade no Concelho de Arte e Arqueologia dos Monumentos Nacionais desde 1920, a sua actividade foi decisiva na preservação do Património Eborense, tendo contribuído para a classificação de vários imóveis como Monumento Nacional. Foi graças ao Grupo Pró-Évora que se impediu a venda em hasta pública e consequente destruição das muralhas da cidade, promovendo a sua conservação e classificando-as como Monumento Nacional (1921), que se promoveu o desaterro e limpeza do claustro da Sé de Évora, que se classificaram vários imóveis de interesse histórico e se publicaram roteiros turísticos, livros, postais e artigos na imprensa sobre Évora.
Está representado na Comissão Municipal de Arte Arqueologia e Defesa do Património, na Rede de Centros Culturais Portugueses, é membro fundador do Centro UNESCO de Évora e foi agraciado pela Câmara Municipal de Évora com a Medalha de Ouro da cidade no dia 29 de Junho de 1999.

Havaneza Eborense

  • Pessoa coletiva
  • 1951 - 1968 (actividade)

A firma foi criada em 7 de Outubro de 1944. Foram seus fundadores Sebastião Mendes Bolas e sua mulher, Maria das Neves, que se estabeleceram na Rua Miguel Bombarda, nº 23, com um pequeno estabelecimento a que deram o nome de Havanesa (nessa altura a palavra foi assim grafada) Eborense. Destinava-se então à venda de tabacos nacionais e estrangeiros, lotaria, papelaria e artigos escolares. Em 1951, a firma cria uma filial na Praça do Giraldo com o intuito de se dedicar ao ramo da fotografia.

Instituto Arqueológico Alemán

  • Pessoa coletiva

O Instituto Arqueológico Alemão (Deutsches Archäologisches Institut, DAI) é um instituto de pesquisa no campo da arqueologia (e campos relacionados), e uma "corporação científica", sobre os auspícios do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha. Hans-Joachim Gehrke foi presidente do instituto, de março de 2008 a abril de 2011, sendo sucedido por Friederike Fless.
Eduard Gerhard foi o fundador do instituto.

Instituto Universitário de Évora

  • Pessoa coletiva
  • 1973-1979

No mesmo local onde a antiga Universidade [de Évora] foi fechada, em 1759, foi aberto e criado o Instituto Universitário de Évora (IUE), em 1973, por decreto do então ministro da Educação, José Veiga Simão. Com este ato, previa-se a associação do Instituto Superior Económico e Social de Évora (ISESE), que fora criado por iniciativa particular e funcionava desde 1964.
A primeira Comissão Instaladora do Instituto Universitário de Évora tomou posse em 4 de Janeiro de 1974 e dela faziam parte, além do Reitor, o Professor Eng. Ário Lobo Azevedo, os seguintes nomes: Professor Eng. Manuel Gomes Guerreiro – Prof. Catedrático; Professor Doutor Raul Miguel Rosado Fernandes – Prof. Extraordinário; Professor Doutor Carlos Alberto Martins Portas – Prof. Extraordinário; Professor Padre António Silva – Diretor do ISESE; Dr. Armando José Perdigão – Presidente da Comissão de Planeamento da Região Sul; Engenheiro Celestino David – Delegado do Ministério do Equipamento Social e Ambiente; Dr. António Marcos Pereira Martins - Administrador. Nos anos seguintes foram várias as alterações na constituição da Comissão Instaladora.
Apesar de algumas dificuldades, o Instituto Universitário de Évora começou as atividades letivas no dia 10 de novembro de 1975 com os cursos de Engenharia Zootécnica (Produção Animal) e Engenharia Biofísica (Planeamento Biofísico).
Inicialmente, a Comissão Instaladora funcionou na Rua Miguel Bombarda, n. º43, em Évora. Em 1975, o I.U.E. estava instalado na Avenida Barahona, n. º1 (local onde funcionavam a Comissão Instaladora, os Serviços Académicos, os Serviços Administrativos e Serviços Técnicos) e na Rua dos Duques de Cadaval (aqui ficaram instalados a Reitoria, os Departamentos, a Biblioteca e os Serviços de Documentação).
Na Escola de Regentes Agrícolas, entretanto integrada no novo Instituto, ficaram instalados alguns Departamentos.
Em 1976, a Escola Superior de Estudos Sociais e Económicos Bento de Jesus Caraça é extinta e os seus alunos são integrados no recém-criado Departamento de Economia do IUE.
O período de instalação e trabalho da Comissão Instaladora durou muito para além dos três anos previstos inicialmente, na realidade foram nove anos nesta forma de gestão, de 1973 a 1982. Contudo, seis anos após a sua criação, em 1979, o Instituto Universitário dava lugar à Universidade de Évora.

Liga Portuguesa de Profilaxia Social

  • Pessoa coletiva
  • 1924-

A atividade da LPPS teve início em 1924 pela mão dos seus fundadores – António Emídio Magalhães, Cândido Henrique Gil da Costa e Veiga Pires, três jovens médicos portuenses, preocupados em combater algumas das causas mais flagrantes dos problemas de saúde pública e de mal-estar social que marcavam a realidade portuguesa de então.
Patologias que atualmente tomamos como facilmente controláveis, ou até mesmo raras no panorama atual de saúde pública (como a sífilis, a tuberculose, o tétano, a lepra, entre outras) tinham, na altura, um impacto dramático na vida das famílias e da sociedade portuguesa. A par de alguns problemas sociais, como a prostituição infantil e a pobreza extrema, o cenário de débil saúde e mal-estar social da sociedade portuense impelia a ações de forte impacto nas causas dos problemas, tendo-se assim motivado o primeiro programa de educação para a saúde da LPPS.
Mais do que tratar as patologias e assistir as populações em situação de maior vulnerabilidade social, a aposta foi, já então, na capacitação dos públicos para a minimização de comportamentos de risco, prevenindo-se assim o desenvolvimento das doenças e das consequências dramáticas dos problemas sociais. Algumas campanhas de educação social foram particularmente relevantes, contando com um impacto notável na sociedade novecentista.

Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo

  • Pessoa coletiva
  • 1914-

O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, também conhecido por Museu de Évora, situa-se no Largo Conde de Vila Flor, em pleno centro histórico da cidade de Évora.
Em 1914 foi autorizada a criação do Museu de Évora e no ano seguinte o mesmo foi oficializado com o nome de Museu Regional de Évora.
Abriu ao público no ano de 1921, no edifício do Palácio Amaral, do qual transitou para o atual edifício, ocupado na sua totalidade no ano de 1929.
As primeiras quatro salas são inauguradas dois anos depois e, em 1936, nele é incorporado o Museu Arqueológico, que se encontrava anteriormente no rés-do-chão da Biblioteca Pública de Évora. Tem como anexo, desde o ano de 1917, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês, edifício do século XVII que pertenceu ao antigo Convento dos Religiosos Agostinhos.
A importância e a diversidade da Coleção do Museu e o seu percurso histórico, cuja origem remonta a Frei Manuel do Cenáculo e à fundação de um pequeno museu anexo à Biblioteca Publica de Évora em 1805, transformam o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo numa instituição incontornável para se conhecer e compreender a história e as manifestações artísticas e culturais de Évora, da região e do todo nacional.

Oliveira e Fil.

  • Pessoa coletiva
  • Actividade nos finais do século XIX
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