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Registo de autoridade

Liga Portuguesa de Profilaxia Social

  • Pessoa coletiva
  • 1924-

A atividade da LPPS teve início em 1924 pela mão dos seus fundadores – António Emídio Magalhães, Cândido Henrique Gil da Costa e Veiga Pires, três jovens médicos portuenses, preocupados em combater algumas das causas mais flagrantes dos problemas de saúde pública e de mal-estar social que marcavam a realidade portuguesa de então.
Patologias que atualmente tomamos como facilmente controláveis, ou até mesmo raras no panorama atual de saúde pública (como a sífilis, a tuberculose, o tétano, a lepra, entre outras) tinham, na altura, um impacto dramático na vida das famílias e da sociedade portuguesa. A par de alguns problemas sociais, como a prostituição infantil e a pobreza extrema, o cenário de débil saúde e mal-estar social da sociedade portuense impelia a ações de forte impacto nas causas dos problemas, tendo-se assim motivado o primeiro programa de educação para a saúde da LPPS.
Mais do que tratar as patologias e assistir as populações em situação de maior vulnerabilidade social, a aposta foi, já então, na capacitação dos públicos para a minimização de comportamentos de risco, prevenindo-se assim o desenvolvimento das doenças e das consequências dramáticas dos problemas sociais. Algumas campanhas de educação social foram particularmente relevantes, contando com um impacto notável na sociedade novecentista.

Portugal. Junta Nacional de Educação

  • Pessoa coletiva
  • 1936-1977

«A Junta Nacional da Educação foi um organismo do Ministério da Educação Nacional português, criado pela Lei n.º 1941, de 11 de abril de 1936, tendo como objetivo o «estudo de todos os problemas que interessam à formação do carácter, ao ensino e à cultura».
A instituição foi extinta em 1977, sendo as suas atribuições dispersas por diversos departamentos governamentais das áreas da educação, do ensino superior, da investigação científica e da cultura.
As funções consultivas da Junta Nacional da Educação em matéria de política educativa foram continuadas pelo atual Conselho Nacional da Educação e depois enquadrado pela Lei de Bases do Sistema Educativo».

Fundação Calouste Gulbenkian. Serviço de Belas-Artes

  • Pessoa coletiva
  • 1960-2010

A Fundação Calouste Gulbenkian é uma instituição portuguesa de direito privado e utilidade pública geral com caráter perpétuo, cujos fins estatutários são a Arte, a Beneficência, a Ciência e a Educação.
Criada por disposição testamentária de Calouste Sarkis Gulbenkian, que legou os seus bens ao país sob a forma de uma fundação, os seus estatutos foram aprovados pelo Estado Português a 18 de julho de 1956.
O Serviço de Belas-Artes foi criado em 1960 e Artur Nobre de Gusmão assume a direção deste serviço; tal como o Serviço do Museu, após a cisão do Serviço de Museu e Belas-Artes (1956-1960). É extinto no final de 2010

Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais

  • Pessoa coletiva
  • 1974-

Sediada na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa - Rua Ernesto de Vasconcelos, na freguesia de Campo Grande, no concelho de Lisboa.
Natureza da Associação: científica. Data da constituição da Associação: 14 de janeiro de 1974.

Gonçalves, José Pires

  • Pessoa singular
  • 1908-1984

«José Pires Gonçalves nasceu a 1 de Novembro de 1908 em Torre de Coelheiros. Era filho de José Pires Ramalho e de Maria Valadas Pires. Depois de concluir os estudos liceais na cidade de Évora, entrou na Faculdade Medicina de Lisboa. Concluído o curso, trabalhou em vários hospitais civis de Lisboa até que, em 1938, se estabeleceu em Reguengos de Monsaraz como médico de clínica geral. Tinha um profundo conhecimento das doenças infecciosas e praticava amiúde pequenas cirurgias de urgência, nomeadamente nos traumatizados de acidentes agrícolas, algo comum no concelho. Outra área em que se especializou, por necessidades da população que servia, foi a obstetrícia.
O interesse pela história local manifestou-se enquanto estudante em Lisboa, tendo, por diversas vezes, frequentado a Torre do Tombo, onde era director o seu grande amigo João Martins da Silva Marques (ilustre paleógrafo português). Aqui, conseguiu um leque alargado de importantes documentos históricos que lhe foram preciosos ao longo da sua carreira de investigador da história de Monsaraz e que hoje fazem parte do seu riquíssimo arquivo pessoal. Em 1962 publica a sua obra maior: “Monsaraz e o seu termo”, ainda hoje uma obra de referência para a nossa história local.
Para além da história, José Pires Gonçalves abraçou outro desafio “bíblico”: a arqueologia. O contacto permanente com o casal Leisner e, mais tarde, com Afonso do Paço, terá influenciado o seu interesse pela arqueologia local. Graças ao seu trabalho minucioso e persistente, conhecemos hoje um rico património megalítico que povoa todo o concelho de Monsaraz. As suas publicações nesta área são também hoje uma referência imprescindível para o nosso conhecimento da pré-história desta região.
A sua paixão pela história de Monsaraz e pelo rico património arqueológico levou-o, em 1972, a fundar o Grupo de Amigos de Monsaraz, juntamente com Guilherme Gião, Raul Miguel Rosado Fernandes, Mário Perdigão Garcia da Costa, António Bustorff Silva, entre muitas outras personalidades e figuras ímpares do concelho. Pertenceu ainda à Academia Portuguesa de História (como sócio correspondente), ao Instituto Português de Etnografia e ainda ao Centro Camuno de Estudos Pré-Históricos de Itália. Marcava presença assídua nas páginas do jornal A Palavra, onde publicava inúmeros trabalhos sobre a história e a arqueologia do concelho. Não é por acaso que Túlio Espanca se referia a ele como o “Cronista de Monsaraz”.
Faleceu em Reguengos de Monsaraz no dia 4 de Fevereiro de 1984».

Lobo, José Ferreira Huertas

  • Pessoa singular
  • 1914-1987

José Ferreira Huertas Lobo foi um arquiteto português.
Foi membro do grupo Iniciativas Culturais Arte e Técnica (ICAT) juntamente com, entre outros, Castro Rodrigues e João Simões.
Integrou uma das equipas que realizou o Inquérito à Arquitetura Popular em Portugal.
A biblioteca pessoal do arquiteto e esposa foi doada à Câmara Municipal Loures integrando assim a Biblioteca Municipal José Saramago.
Em 2003 foi nomeado Membro Honorário da Ordem dos Arquitetos.

Portugal. Ministério da Educação e Cultura. Serviço Cívico Estudantil

  • 1974-1977

O início do Serviço Cívico Estudantil prolongou-se do Outono de 1974 à Primavera de 1975. Foi sucessivamente debatido pelos II, III e IV Governos Provisórios, sendo criado durante este último Governo. Na verdade, o decreto-lei da criação do Serviço Cívico Estudantil data de 30 de maio 1975, ou seja, de perto do final do ano letivo durante o qual era suposto vigorar e no qual, com maior ou menor duração, amplitude e empenho, vigorou. Foi, pois, em condições difíceis que decorreu o seu 1.º ano que, na prática, aconteceu apenas no Verão de 1975, tal como refere Oliveira (2004).
O decreto-lei n.° 270/75, de 30 de maio, refere que o Serviço Cívico Estudantil tinha em vista os seguintes objetivos:
a) Assegurar aos estudantes uma mais adequada integração na sociedade portuguesa e um mais amplo contacto com os seus problemas, a par de melhor compreensão das necessidades e carências da população;
b) Garantir maior harmonização do conteúdo e prática do ensino com as situações concretas da vida nacional;
c) Contribuir para a combinação da educação pelo trabalho intelectual com a educação pelo trabalho manual e quebrar o isolamento da escola em relação à vida, da cidade em relação ao campo;
d) Possibilitar aos estudantes, em certa medida, uma avaliação das opções feitas eventualmente despertar-lhes vocação e interesse por vias profissionais de mais imediato proveito para a coletividade;
e) Contribuir para a reconversão do sistema de ensino, fomentar o espírito de trabalho coletivo, incentivar a cooperação entre os estudantes e o povo trabalhador, preparar e assegurar a participação dos estudantes nas tarefas da construção da democracia e do progresso do País;
f) Apoiar a criação de infraestruturas sociais de que o País necessite;
g) Contribuir, na medida do possível, para melhorar as condições de vida das populações mais necessitadas, mediante a realização de tarefas urgentes que não possam ser garantidas pelo recurso ao mercado de trabalho.
A entidade superior responsável por este serviço foi o Ministério da Educação e Cultura.
O Serviço Cívico Estudantil é extinto pela lei 37/77, de 17 de junho.

Instituto Arqueológico Alemán

  • Pessoa coletiva

O Instituto Arqueológico Alemão (Deutsches Archäologisches Institut, DAI) é um instituto de pesquisa no campo da arqueologia (e campos relacionados), e uma "corporação científica", sobre os auspícios do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha. Hans-Joachim Gehrke foi presidente do instituto, de março de 2008 a abril de 2011, sendo sucedido por Friederike Fless.
Eduard Gerhard foi o fundador do instituto.

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