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Authority record

Instituto Universitário de Évora

  • Corporate body
  • 1973-1979

No mesmo local onde a antiga Universidade [de Évora] foi fechada, em 1759, foi aberto e criado o Instituto Universitário de Évora (IUE), em 1973, por decreto do então ministro da Educação, José Veiga Simão. Com este ato, previa-se a associação do Instituto Superior Económico e Social de Évora (ISESE), que fora criado por iniciativa particular e funcionava desde 1964.
A primeira Comissão Instaladora do Instituto Universitário de Évora tomou posse em 4 de Janeiro de 1974 e dela faziam parte, além do Reitor, o Professor Eng. Ário Lobo Azevedo, os seguintes nomes: Professor Eng. Manuel Gomes Guerreiro – Prof. Catedrático; Professor Doutor Raul Miguel Rosado Fernandes – Prof. Extraordinário; Professor Doutor Carlos Alberto Martins Portas – Prof. Extraordinário; Professor Padre António Silva – Diretor do ISESE; Dr. Armando José Perdigão – Presidente da Comissão de Planeamento da Região Sul; Engenheiro Celestino David – Delegado do Ministério do Equipamento Social e Ambiente; Dr. António Marcos Pereira Martins - Administrador. Nos anos seguintes foram várias as alterações na constituição da Comissão Instaladora.
Apesar de algumas dificuldades, o Instituto Universitário de Évora começou as atividades letivas no dia 10 de novembro de 1975 com os cursos de Engenharia Zootécnica (Produção Animal) e Engenharia Biofísica (Planeamento Biofísico).
Inicialmente, a Comissão Instaladora funcionou na Rua Miguel Bombarda, n. º43, em Évora. Em 1975, o I.U.E. estava instalado na Avenida Barahona, n. º1 (local onde funcionavam a Comissão Instaladora, os Serviços Académicos, os Serviços Administrativos e Serviços Técnicos) e na Rua dos Duques de Cadaval (aqui ficaram instalados a Reitoria, os Departamentos, a Biblioteca e os Serviços de Documentação).
Na Escola de Regentes Agrícolas, entretanto integrada no novo Instituto, ficaram instalados alguns Departamentos.
Em 1976, a Escola Superior de Estudos Sociais e Económicos Bento de Jesus Caraça é extinta e os seus alunos são integrados no recém-criado Departamento de Economia do IUE.
O período de instalação e trabalho da Comissão Instaladora durou muito para além dos três anos previstos inicialmente, na realidade foram nove anos nesta forma de gestão, de 1973 a 1982. Contudo, seis anos após a sua criação, em 1979, o Instituto Universitário dava lugar à Universidade de Évora.

Arnaud, J. Morais

  • Person
  • 1946-

Presidente da Direção da Associação dos Arqueólogos Portugueses desde 1995, exercendo por inerência as funções de Diretor do Museu Arqueológico do Carmo.
Licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Especializou-se em Arqueologia na Universidade de Cambridge, Inglaterra.
Regressado a Portugal, desenvolveu um extenso conjunto de trabalhos arqueológicos no Centro e Sul do território nacional, estudando essencialmente a Pré-história recente e a Proto-história. Destacam-se o estudo dos povoados calcolíticos de Penedo do Lexim, Alcalar e Porto Torrão, e um Projeto interdisciplinar sobre os concheiros mesolíticos do Vale do Sado, que desenvolveu entre 1983 e 1988.
Foi arqueólogo do IPPC e IPPAR, tendo sido responsável pela elaboração dos primeiros cadernos de encargos e pela coordenação das equipas que elaboraram os primeiros estudos de impacto arqueológico desenvolvidos por essas entidades, nos finais da década de 80 e inícios da década de 90.
Foi um dos fundadores do IPA, entre 1997 e 1999, tendo coordenado o sector responsável pela avaliação dos estudos de impacte arqueológico de grandes empreendimentos públicos e privados.
Em 1999 fez provas públicas para Assessor do IPPAR, onde exerceu funções de Assessor do Presidente para assuntos arqueológicos, até à extinção daquele organismo.
De 2005 a 2008 exerceu funções de Assessor Principal junto da Direção do IGESPAR.
A partir de 2008 passou a dedicar-se à Associação dos Arqueólogos Portugueses, ao Museu Arqueológico do Carmo, e à consultoria no domínio da Arqueologia.

Gonçalves, Victor Santos

  • Person
  • 1946-

Fundador do Projeto CAALG no Centro de História da Universidade de Lisboa, foi o fundador do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, em 1993, e seu Diretor até 2016. Atualmente é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Letras, Professor Emérito da Universidade de Lisboa e investigador da UNIARQ.

Moura, Rosália da Conceição

  • Person
  • 193?-2007

Natural de Évora, casou com o colega de profissão, Henrique Leonor Pina, em 1952 e tiveram uma filha, Maria João de Moura Pina.

Portugal. Instituto Nacional de Investigação Industrial

  • Corporate body
  • 1959-1979

As bases da criação do Instituto Nacional de Investigação Industrial (INII) foram lançadas em 1957, quando foi criado no Ministério da Economia na Secretaria de Estado da Indústria, tendo por objeto a promoção, auxílio e coordenação da investigação e assistência ao aperfeiçoamento e desenvolvimento industriais do país (Lei n.º 2089, de 8 de junho de 1957).

Posteriormente em 1959, a Lei n.º 2089 foi regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 42120, de 23 de janeiro, que o cria na Secretaria de Estado da Indústria com a finalidade, a competência e a organização estabelecida pela Lei n.º 2089 e pelo Decreto-Lei n.º 42121/57, que promulga o regulamento.

A experiência dos primeiros anos de funcionamento do INII, organismo pioneiro do género no país, com vastas e complexas funções, mostraram ao fim dos primeiros anos ser necessário fazer ajustamentos na estrutura dos serviços. Assim, pelo Decreto-Lei n.º 48025 de 4 de novembro de 1967, foi acrescentado um 3.º serviço aos serviços técnicos, o serviço de Estudos Económicos e de Desenvolvimento Industrial. Ao Gabinete Central de Coordenação, Planeamento e Informação foram acrescidas competências de coordenação de atividades de formação, quer as promovidas por si quer as atividades de formação em que participasse. O Gabinete Central de Coordenação, Planeamento e Informação e os Serviços Técnicos passaram a subdividir-se em divisões, grupos, centros ou núcleos de estudo ou assistência, e esses, por sua vez, nos laboratórios, gabinetes ou secções. Além das divisões, grupos, laboratórios e demais departamentos gerais ou de base que se mostrassem indispensáveis, o 1.º serviço compreenderia ainda núcleos especializados para o estudo, apoio e assistência, nos respetivos domínios, aos vários ramos da indústria nacional em que tal se verificasse ser vantajoso. O quadro do pessoal também foi alterado, passando a designação de «chefe de serviço» a ser substituída pela de «diretor de serviço».

Assegurou também à Fábrica-Escola Irmãos Stephens, serviço externo do Instituto, uma administração e um quadro de pessoal superior mais conformes com as exigências da gestão de uma unidade fabril moderna e que, além de escola, teria também de se organizar em termos que lhe permitissem vir a servir de modelo à restante indústria nacional. Com este Decreto-Lei foram também estabelecidos os princípios para regular a extensão das atividades do Instituto às províncias ultramarinas.

A publicação do Decreto-Lei n.º 358/76, de 14 de maio, que aprova a Lei Orgânica do Ministério da Indústria e Tecnologia, extinguiu diversos organismos que se encontravam na sua tutela, entre eles o INII. A extinção dos seus serviços ficaria a aguardar a publicação do diploma orgânico do organismo onde estes seriam incorporados. O Decreto-Lei n.º 358/76, de 14 de Maio, estabeleceu a organização geral do Ministério da Indústria e Tecnologia, adaptando-a às necessidades da estrutura industrial portuguesa, considerando as novas linhas resultantes de uma política com um maior grau de intervenção do Estado. A experiência da aplicação do referido Decreto-Lei aconselhou a introdução de algumas alterações, que consistiram numa redução apreciável do número de órgãos existentes dentro do Ministério, nomeadamente direções-gerais. O presente diploma estabeleceu uma nova estrutura orgânica publicada no Decreto-Lei n.º 358/76. O Art.º 50.º – 1 Previu a nomeação de uma Comissão Instaladora do Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (LNETI) para assegurar a gestão dos serviços de investigação e laboratoriais do INII. A extinção dos serviços do INII aconteceu com a publicação do Decreto-Lei n.º 361/79 de 1 de setembro, com a aprovação e definição das atribuições do LNETI.

Portugal. Instituto de Orientação Profissional Maria Luísa Barbosa de Carvalho

  • Corporate body
  • 1925-

O Instituto de Orientação Profissional foi fundado a partir de um legado benemérito de D. Francisca Barbosa de Andrade à Provedoria da Assistência, pelos Decretos nº 10 986, de 31 de junho, e nº 11.176, de 24 de outubro, de 1925.
Deste modo, a orientação profissional iniciou-se, em Portugal, apenas em 1925, com a criação deste instituto (IOP), o qual estava inicialmente integrado no "Instituto de Seguros Sociais", no âmbito do Ministério do Trabalho e Previdência Social que foi extinto neste ano, transitando por isso para o Ministério da Instrução Publica (mais tarde Ministério da Educação Nacional), onde ficará anexo á Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Inicialmente, o Instituto dependeu da Assistência Pública, tendo transitado em 1928 para a tutela da Instrução Pública, data a partir da qual as suas funções foram ampliadas e diversificadas. Passou a ser o organismo responsável pela realização de exames de orientação profissional dos alunos das escolas complementares e primárias de Lisboa, pela organização dos serviços de orientação profissional, pela investigação de carácter psicológico e pedagógico necessárias à prática da orientação e seleção profissionais, pela divulgação dos objetivos e dos métodos da Psicotecnia, pelas atividades de seleção profissionais para áreas específicas e pela divulgação de instrumentos de informação sobre a orientação profissional de que o Boletim foi, sem dúvida, e durante longo período, a publicação mais significativa e representativa da especialidade.
O primeiro diretor do IOP foi o Faria de Vasconcelos, que desempenhará este cargo até á data da sua morte em 1939, imprimindo ao Instituto uma atividade que se revelará notável sob diversos pontos de vista: no trabalho de orientação, na edição de monografias, na formação de peritos de orientação, na divulgação das metodologias junto de várias entidades publicas e privadas.
Entre 1939 e 1947, com a criação da figura do perito orientador, o Instituto reforçou a orientação profissional nas escolas técnicas, mas a partir de 1955 foi perdendo importância e os seus quadros técnicos foram sendo esvaziados, sobretudo após a criação do psicólogo escolar orientador, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação.
Atualmente, mantém serviços de atendimento ao público e continua a realizar exames de orientação e de seleção profissional.

Portugal. Instituto de Alta Cultura. Centro de Documentação Científica

  • Corporate body
  • 1952-1976

O Instituto de Alta Cultura foi o organismo responsável pela condução da política cultural, de divulgação da língua e cultura portuguesas no estrangeiro e de investigação científica durante o Estado Novo, sucedendo nessas funções à Junta de Educação Nacional (1929-1936) e ao Instituto para a Alta Cultura (1936-1952).
O Instituto de Alta Cultura foi estruturado pelo Decreto-Lei n.º 38 680, de 17 de Março de 1952, tendo na sua dependência diversos centros e instituições, entre os quais o Centro de Estudos de Pedagogia Audiovisual, criado em 1963. Foi novamente reestruturado em 1964, através de um decreto de lei que clarificava a sua intervenção em matéria de investigação científica.
Já na fase final do Estado Novo, o Instituto de Alta Cultura voltou a ser reformulado, que atribuiu ao Instituto de Alta Cultura duas funções distintas: contribuir para a formulação da política científica e promover, fomentar e coordenar as atividades de investigação nos organismos dependentes do Ministério da Educação e Investigação Científica e promover e fomentar o ensino e a difusão da língua e cultura portuguesas no estrangeiro.
Em 1976, o Instituto de Alta Cultura deixou de ter funções na área da investigação científica, sendo sucedido nessa área pelo Instituto Nacional de Investigação Científica, que está na base da atual Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
Reduzido ao papel de fomentar a difusão da língua e cultura portuguesas, em 1976, foi o Instituto de Alta Cultura transformado no Instituto de Cultura Portuguesa, depois chamado Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, e que esteve na origem do atual Instituto Camões (IC). Ficava assim definitivamente extinta a instituição.

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