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Registo de autoridade

Photographia Europa

  • Pessoa coletiva
  • Inícios do século XX

Ateliers Rua dos Banhos 79 (Figueira da Foz); L. de J. Martinho, 12 (Lisboa)

Photographia Fernandes

  • Pessoa singular
  • Actividade na primeira metade do séc. XX

Atelier situado na Rua do Loreto, 43, em Lisboa.

Photographia Guedes

  • Pessoa singular
  • Actividade na primeira metade do séc. XX

Photo Guedes (Photographia Guedes), fundada em 1892 por Henrique Guedes de Oliveira, na Rua de Santa Catarina, 262, no Porto.

Photographia Lusitana

  • Pessoa coletiva
  • 1867 -?

Photographia Lusitana, de João António Madeira, com estabelecimento na Rua do Tesouro Velho (hoje Rua António Maria Cardoso), n.º 27, em Lisboa. Nas mesmas instalações, em 1867, tinha funcionado a Photographia Lima & Madeira, da qual João António Madeira era sócio.

Photographia Popular

  • Pessoa singular
  • c. 1870 - 1899 (actividade em Lisboa)

Atelier de fotografia com estúdio na Rua de S. Thiago nº9, em Lisboa

Photographia União

  • Pessoa coletiva
  • 1872 - 1900 (actividade em Lisboa)

Atelier de Xavier & Corrêa, situado na Rua do Arco do Limoeiro, 1/ Rua do Limoeiro, 10, em Lisboa

Photographia União de Pereira & Prostes

  • PEP
  • Pessoa coletiva
  • 1885 - 1888

Estúdio fotográfico propriedade de dois fotógrafos residentes em Évora, Pereira & Prostes, situado na Rua de Soeiro Mendes, em Évora

Photographia Vasques

  • Pessoa singular
  • Inícios do século XX

Estúdio fotográfico situado no Largo da Abegoaria nº4, em Lisboa

Pina, Henrique Leonor

  • Pessoa singular
  • 1930-2018

Henrique Leonor Pina nasceu em Almeirim, em 1 de fevereiro de 1930, filho de Álvaro Júlio Pina e de Maria Leonor.
Passou parte da infância na sua terra natal, onde fez a escola primária, entre 1936 e 1940. Quando terminou a sua instrução primária, os pais buscaram outras terras, com melhores horizontes, no caso Montemor-o-Novo e, mais tarde, Évora, onde o mesmo continuou a escola secundária, até 1947, mais concretamente no Liceu Nacional André de Gouveia. Terminado o liceu, Leonor Pina fez o Magistério Primário, em Évora, entre 1948 e 1950.
Em 1952, casou com a eborense e colega Rosália da Conceição Moura, em Évora e tiveram uma filha, Maria João de Moura Pina.
Com pouco mais de 20 anos de idade regressou a Almeirim como professor do ensino primário, em exercício de 1950 até 1963 e com licença ilimitada até 1981, o que não invalidou a sua vontade de prosseguir os estudos no ensino universitário que concretizou como trabalhador estudante, licenciando-se em Histórico-Filosóficas pela Universidade Clássica de Lisboa, onde defendeu tese em Psicopedagogia, em 1960.
Foi professor do ensino técnico, entre 1960 e 1963 e sócio fundador da Sociedade Portuguesa de Psicologia. Em 1963 deixou o seu lugar de professor para passar a desempenhar um lugar de psicotécnico numa empresa privada.
Foi também arqueólogo, entre 1959 e 1970, estudando a cultura megalítica em Portugal, sobretudo na região Alentejo (distrito de Évora). Na verdade, foi Henrique Leonor Pina que, nos meados dos anos 60 do séc. XX, descobriu, estudou e levou a cabo as escavações arqueológicas realizadas na Anta Grande do Zambujeiro, um dos maiores monumentos funerários da Península Ibérica, classificada monumento nacional em 2015; estudou, identificou e notificou o conjunto megalítico dos Almendres, considerado o maior conjunto de menires da Península Ibérica e classificado monumento nacional, em 2015; identificou o Cromeleque da Portela de Mogos, classificado Imóvel de Interesse Público, em 1997, entre outros.
Estes trabalhos arqueológicos foram realizados com a colaboração da sua esposa, Rosália da Conceição Moura, nomeadamente o trabalho de campo (escavações e pesquisas), na Herdade do Álamo e fazia as campanhas arqueológicas por conta própria com o suporte da Junta Distrital, que assumia o pagamento das jornas de homens e mulheres que integraram o seu grupo de trabalho.
Foi também bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian - Serviço de Belas Artes. A atribuição desta bolsa iria permitir levar a cabo o estudo de alguns aspetos da cultura dolménica alentejana, especialmente no distrito de Évora, começando pelos monumentos dos arredores da cidade eborense e do concelho de Reguengos de Monsaraz.
A partir da década de 70 não fez mais trabalhos de campo. A escavação arqueológica da Anta Grande do Zambujeiro foi o seu último trabalho no terreno, mas não se desligou, nem tão pouco se esqueceu da arqueologia, pois levou a cabo visitas de estudo aos megálitos de Évora, fez comunicações em congressos, encontros, etc., e entregou o espólio proveniente da Anta Grande do Zambujeiro (Valverde), o qual foi depositado no Museu de Évora.
Em 1981, voltou a lecionar, no ensino secundário e fez a profissionalização em exercício de funções, entre 1982 e 1984. Desde 1988, e provavelmente até à sua aposentação, lecionou a disciplina História, na escola Secundária Machado de Castro em Lisboa, onde coordenou o projeto Minerva.
Aos 75 anos de idade escreveu Os Papéis de S. Roque, obra editada em 2005, e aos 84 anos surpreendeu com a sua faceta de artista plástico, quando apresentou uma exposição de pintura, intitulada Nunca é tarde, em 2014, na Galeria Municipal de Almeirim.
Henrique Leonor Pina faleceu em Santarém, a 20 de maio de 2018, aos 88 anos de idade.

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