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Registo de autoridade

Goes, Henrique de

  • Pessoa singular
  • Actividade na última metade do século XIX, primeira metade do séc. XX

Fotógrafo com estúdio na Rua Arco Bandeira, 26, em Lisboa.

Gomes, E.

  • Pessoa singular
  • Primeira metade do século XX

Gonçalves, José

  • Pessoa singular
  • Finais do século XIX - Inícios do século XX

Proprietário da Photografia Europa, com loja na Rua dos Banhos 79. Seria adquirida nos anos 30 do século XX por Artur Santos, fotógrafo e colaborador da Casa Havanesa.

Gonçalves, José Pires

  • Pessoa singular
  • 1908-1984

«José Pires Gonçalves nasceu a 1 de Novembro de 1908 em Torre de Coelheiros. Era filho de José Pires Ramalho e de Maria Valadas Pires. Depois de concluir os estudos liceais na cidade de Évora, entrou na Faculdade Medicina de Lisboa. Concluído o curso, trabalhou em vários hospitais civis de Lisboa até que, em 1938, se estabeleceu em Reguengos de Monsaraz como médico de clínica geral. Tinha um profundo conhecimento das doenças infecciosas e praticava amiúde pequenas cirurgias de urgência, nomeadamente nos traumatizados de acidentes agrícolas, algo comum no concelho. Outra área em que se especializou, por necessidades da população que servia, foi a obstetrícia.
O interesse pela história local manifestou-se enquanto estudante em Lisboa, tendo, por diversas vezes, frequentado a Torre do Tombo, onde era director o seu grande amigo João Martins da Silva Marques (ilustre paleógrafo português). Aqui, conseguiu um leque alargado de importantes documentos históricos que lhe foram preciosos ao longo da sua carreira de investigador da história de Monsaraz e que hoje fazem parte do seu riquíssimo arquivo pessoal. Em 1962 publica a sua obra maior: “Monsaraz e o seu termo”, ainda hoje uma obra de referência para a nossa história local.
Para além da história, José Pires Gonçalves abraçou outro desafio “bíblico”: a arqueologia. O contacto permanente com o casal Leisner e, mais tarde, com Afonso do Paço, terá influenciado o seu interesse pela arqueologia local. Graças ao seu trabalho minucioso e persistente, conhecemos hoje um rico património megalítico que povoa todo o concelho de Monsaraz. As suas publicações nesta área são também hoje uma referência imprescindível para o nosso conhecimento da pré-história desta região.
A sua paixão pela história de Monsaraz e pelo rico património arqueológico levou-o, em 1972, a fundar o Grupo de Amigos de Monsaraz, juntamente com Guilherme Gião, Raul Miguel Rosado Fernandes, Mário Perdigão Garcia da Costa, António Bustorff Silva, entre muitas outras personalidades e figuras ímpares do concelho. Pertenceu ainda à Academia Portuguesa de História (como sócio correspondente), ao Instituto Português de Etnografia e ainda ao Centro Camuno de Estudos Pré-Históricos de Itália. Marcava presença assídua nas páginas do jornal A Palavra, onde publicava inúmeros trabalhos sobre a história e a arqueologia do concelho. Não é por acaso que Túlio Espanca se referia a ele como o “Cronista de Monsaraz”.
Faleceu em Reguengos de Monsaraz no dia 4 de Fevereiro de 1984».

Gonçalves, Victor Santos

  • Pessoa singular
  • 1946-

Fundador do Projeto CAALG no Centro de História da Universidade de Lisboa, foi o fundador do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, em 1993, e seu Diretor até 2016. Atualmente é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Letras, Professor Emérito da Universidade de Lisboa e investigador da UNIARQ.

Grão, Domingos A.

  • Pessoa singular
  • Finais séc. XIX - inícios séc. XX

Atelier fotográfico localizado em Montemor-o-Novo

Grupo Pró-Évora

  • GPE
  • Pessoa coletiva
  • 1919 - presente

Fundado em 16 de Novembro de 1919, o Grupo Pró-Évora, Associação de Defesa do Património da cidade de Évora, é considerado um dos grupos de defesa do Património mais antigos do país. Representante da cidade no Concelho de Arte e Arqueologia dos Monumentos Nacionais desde 1920, a sua actividade foi decisiva na preservação do Património Eborense, tendo contribuído para a classificação de vários imóveis como Monumento Nacional. Foi graças ao Grupo Pró-Évora que se impediu a venda em hasta pública e consequente destruição das muralhas da cidade, promovendo a sua conservação e classificando-as como Monumento Nacional (1921), que se promoveu o desaterro e limpeza do claustro da Sé de Évora, que se classificaram vários imóveis de interesse histórico e se publicaram roteiros turísticos, livros, postais e artigos na imprensa sobre Évora.
Está representado na Comissão Municipal de Arte Arqueologia e Defesa do Património, na Rede de Centros Culturais Portugueses, é membro fundador do Centro UNESCO de Évora e foi agraciado pela Câmara Municipal de Évora com a Medalha de Ouro da cidade no dia 29 de Junho de 1999.

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